1/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRsadJpAzntufb5BsKoQY-IdDJE0SOO4nYQ6IVFp5hj5hIS0O1HzUJhKwf3rzK9Eh9ArYmGfnY9oxqjjtFLvOYJ7eko8IR_UA8m0T2jE_KppRThP3GY7K1fjrBDHt-T0i0Kqo4eOEfXoY/s400/p1.jpg)
The northeast coast of Africa is experiencing an upsurge in pirate activity. There have been at least 83 acknowledged attacks off Somalia and in the Gulf of Aden this year. Some vessels are now being protected by military vessels, such as this Dutch Special Forces monitoring an aid shipment of grain to Somalia.
Embarcação da marinha holandesa,protegendo navios no Golfo de Aden. Este ano a região já foi palco de 83 ataques a navios pelos piratas.
2/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6svVXiHGbFy-LvSsBLARc4IaOCy2SMUuODgwqtDv_H1X_qlhQzhWc4qj78wFnHVdXmqVoUUMhN7FbFVD9XGHfSfKKX67ZFhOzDm0w6rz9abDbsv-HH7yLqHm1MDMoZa5bwpfBxBUEZdw/s400/p2.jpg)
The Indian warship, INS Tabar, foreground, foiled attempts by Somalian pirates to hijack the Jag Arnav, a 38,000-tonne bulk carrier, background, last week. The Tabar has since sunk a Somali pirate "mother ship" in the Gulf of Aden, the world’s most treacherous waterway.
O navio de guerra indiano, INS Tabar, impediu o sequestro do navio Jag Arnav, de 38.000 toneladas.O Tabar afundou um ´´ navio-mãe´´ utilizado pelos piratas, no Golfo de Aden.
3/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia09EpL3BWRrmLC4VhQp7cIhu29KJknxdS1v3vWsdJPdqwrCPQYlSuK7Wk_Ziv2lyAPG6Zrh8hDtoK5gp6BolCu_yvI3TxhNUGklbnwOAQx9ppcQuZLtJfpu3KTdpiP_eXIe6-VNQmM7M/s400/p3.jpg)
International forces, depicted on the right of the diagram, have been evaded by the pirates’ new tactic of simply sailing beyond their area of operation. National jurisdiction extends only 200 miles from the coastline.
As forças internacionais,reproduzidas à direit do diagrama, foram enganadas pela nova táticas dos piratas, de navegar bem além de suas áreas tradicionais de operação. A jurisdição nacional estende-se até 200 milhas nauticas da costa.
4/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt8nkIAJL_8fLhgnKAIFdQ7Ub38m1QTmXvoKczKNfP_K8VeIK32Sgh7a2DICLi6-HHsAz8E8Ugl-cWNYtnXkGNOmchh8laNfVlVLZv8ZiFbgrNZ40Q__XRUzAiX_TzNlpN3HB4I6aYWOA/s400/p4.jpg)
On Monday pirates captured the Sirius Star, a fully laden Saudi oil supertanker, and its multinational crew, among them two British merchant seamen. The ship is carrying two million barrels of crude oil, worth $100 million (£67 million.
Segunda-feira da semana passada,os piratas capturaram o Sirius Star, um petroleiro saudita, e sua tripulação multinacional, entre os quais, dos ingleses. A embarcação contém 2 milhões de barris de petróleo, com valor stimado em 100 milhões de dólares.
5/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7iFK__qBaO-BE6OwvaHy80lfd7iD3Kdfp_RKDh1Iv1w0-Ou4q9j5wWUkTUKyChjblMkkOe1Q54ccYKoSpbhf3vUCMgieR4aQGxk3J_HryNVpKeW91xwWm8Dt-tR3fZkUL0YansiCh09o/s400/p5.jpg)
The Sirius Star, bound for America, was boarded 450 miles southeast of the Kenyan port of Mombasa. It is now reported to be anchored near Harardheere, half way up Somalia’s eastern shoreline, near the pirate port of Eyl in the northern Puntland region.
O Sirius Star, que viajava com destino à América, foi interceptado, a 450 milhas a sudeste do porto queniano de Mombasa. No momento está ancorado, perto de Harardheere, metade do caminho, até ao sul da linha costeira entre os dois paises, e perto do porto pirata de Eyl, na região norte de Puntland.
6/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTXd3DOdUwjyyo0oZfEkpOGheDlqrf35VvapLR1ltPTGT-7pGjEXJXFozl9KhMH1nO4jWyw6hhCMhdXWBAW1inAOWbvAynBEY0W4ZkLLO6pah3H_HUGwlFrarnYPJbKup8uoQCazxAl2E/s400/p6.jpg)
The pirates do not win every encounter. Eight suspected Somali pirates were seized by Royal Marine commandos from HMS Cumberland, seen here intercepting a pirate frigate.
Os piratas nao têm sucesso sempre. Oito somalis suspeitos, foram aprisionados, por comandos da Marinha Real inglesa, baseados no HMS Cumberland, vistos aqui efetuando operação de interceptação de uma fragata pirata.
7/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZzzVcWjqQywlZaTab5uimPGscxliIHSUpZkcrXAdKo05gP3tQEnkMYHk3FHSjTj_vgDMXeNVaCHqtjhD5hbO4sRjnACebpz4GU_ldNaeMlhaRP46336KLMznjeYh8kSJmwHxCegNz3GE/s400/p7.jpg)
The frigate HMS Cumberland was sent to intercept the hijackers, who made the fatal mistake of opening fire. The ensuing firefight was the Royal Navy’s first on the high seas in living memory. Two Somali pirates were killed as well as a Yemeni man.
A Fragata HMS Cumberland, foi enviada para interceptar os sequestradores, os quais cmeteram o erro fatal de abrir fogo. O combate que se seguiu, causou a morte de 3 piratas, sendo 2 somalis e 1 iemenita.
8/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAG1ZSS2r4vqDlcztqK-ajDVw_FS8tY9PNt51lgPxj_huWos7IBY__68uLcuekjtwDGoToLal9a4UCH5iL88M7S38Cl4RHJJZXirdAKIExxooIBRGpaXOjfBzYq9npw7Latlo3TP3kzVc/s400/p8.jpg)
The eight captured Somali pirates will be charged in a Mombasa court, and efforts to prosecute them will be watched closely for precedent. In a landmark case in 2006, A Kenyan court sentenced each of ten Somali pirates, captured by the US Navy, to seven years in prison.
Os oito piratas somalis capturados, serão indiciados pela justiça em Mombasa, Quênia, e os esforços no sentido de processá-los serão monitorados de perto, devido o precedente envolvido. Em 2006 em um caso importante, uma corte queniana,sentenciou piratas somalis capturados pela marinha americana, a sete anos de prisão.
9/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDXw6OkIlMOH1PenFxQSKWH1eJ-RkXiIGnd23bgWjjCBVAg6Ypunra3aZWtEbTJ4XfXlz7PJfYkQe24Ub64MTSbm3_LvduO-1K9p5-JIy8l3Vr9xmfzp23pjJ9GN1wb3MaEa7tRiB5K9Q/s400/p9.jpg)
Pirates guard the house of one of their leaders. Somalia has been in a state bordering on anarchy for more than a decade. Unemployment is very high and violence is part of everyday life. Piracy offers the only route to wealth for young men in the area.
Piratas montam guarda perante a casa de um de seus líderes. A Somália, encontra-se em anarquia e sem governo por mais de uma década. O desemprego é elevado e a violêcia é párte do dia a dia. A pirataria oferece a únca fonte de renda para os jovens da região.
10/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJZ-hNKdeNzEsnHLMaRxtHJPLmZCajoJE_Ogl7dxBH5y9MCxuKIK1uch2_Kb-G4JT2pCgBXr8e7QhKX1U3qq9yQVz3z8ujtve8DycJDMUdp0VnUU6uHWOf1A26V0bl9hPV3HGfi0vAyO4/s400/p10.jpg)
Armed Somali pirates guard the beach with a small speed boat in Hobyo. Eyl, the main pirates’ lair in Somalia, now has more than a dozen captured foreign ships moored off its coast. Hostages have been taken ashore and generally treated well.
Piratas somalis armados, guardam a praia com uma pequena embarcação de deslocamento rápido, em Hobyo. No momento, há mais de 12 navos estrangeiros capturados, nos portos somalis. Os refens são levados ao continente e geralmente bem tratados.
11/11
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8hYrjxCqpbY7geAYJ9UmugyHC6lvl6FLAbT3tI14hVmi7CWG5TD4sCcJ6wAE2Ruw76dTMm2UeyRGXXxe2SgZuRU7ihQEEJMRWD4t9z1mF0qh-Ty_NlMvtcoJJonsqm_vVNe3Eu7IR_ik/s400/p11.jpg)
The pressure is growing to tackle piracy off the Somalia coast. After every attack the hijackers become better armed, with weaponry bought with their booty, and their attacks ever more audacious.
As pressões para dizimar a pirataria nas costas da Somália estão aumentando. Após cada ataque, os piratas tornam-se mais fortes, mais bem armados, com armamento comprado com o dinheiro dos resgates e seus ataques tornam-se cada vez mais audaciosos.
As pressões para dizimar a pirataria nas costas da Somália estão aumentando. Após cada ataque, os piratas tornam-se mais fortes, mais bem armados, com armamento comprado com o dinheiro dos resgates e seus ataques tornam-se cada vez mais audaciosos.
Donos de petroleiros defendem bloqueio contra piratas
KUALA LAMPUR - Empresas de transporte de petróleo de todo o mundo pediram nesta segunda-feira, 24, um bloqueio militar na costa da Somália para interromper a ação de piratas na costa oriental africana e no Golfo de Áden. Os donos de petroleiros estão reunidos na Malásia, onde discutem ações contra os recentes seqüestros de navios.
O diretor da Associação Internacional de Donos de Petroleiros, Peter Swift, disse que uma ação mais forte - com apoio aéreo -é necessária para combater a escalada de pirataria nessa região do Oceano Índico.
"A opção é colocar um bloqueio na Somália e interromper lanchas saindo da costa, ao invés de proteger todo o golfo de Áden", comentou Swift." O bloqueio não é fácil. Por isso a coordenação com navios militares é importante".
Hoje em dia, navios de guerra patrulham grandes rotas marítimas. Alguns navios mercantes são escortados e outros são socorridos quando necessários. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tem quatro navios na região. A quinta frota dos EUA, baseada no Golfo Pérsico, e fragatas russas, indianas, dinamarquesas e malaias, também patrulham a costa somali.
Cerca de 20 cargueiros navegam pela costa somali por dia, mas muitas empresas consideram desviar a rota para o sul da África para evitar os piratas. Isto implicaria em atrasos e em um aumento de 30% nos custos dos fretes, segundo Swift.
A associação, cujos membros controlam 75% da frota mundial de petroleiros, se opõe a tentativas de armar navios mercantes. De acordo com Swift, a medida pode aumentar a violência e colocar a população em risco.
A ação dos piratas aumentou nas últimas duas semanas. Oito embarcações foram seqüestradas, incluindo um megapetroleiro com US$ 100 milhões de óleo.Desde o começo do ano piratas atacaram 95 vezes na costa da Somália. Até agora, 39 navios foram seqüestrados e 15 deles ainda estão em poder dos corsários.
Pirata da Somália se diz herói
SÃO PAULO - O pirata somali Asad 'Booyah' Abdulahi, 42 anos, disse em uma entrevista publicada pelo jornal inglês 'The Guardian' neste sábado que o grupo liderado por ele é composto por heróis e que luta contra a pobreza. O corsário disse que pratica pirataria desde 98 e que era pescador na Somália antes de começar a seqüestrar navios.
No texto, narrado em primeira pessoa, Abdulahi se recusa a nomear sua atividade como pirataria."Não vemos os seqüestros como um ato criminoso, mas como um pedágio, uma vez que não há governo central que controle nosso mar", diz. A Somália vive uma crise institucional desde 1991.
Segundo ele, o primeiro resgate rendeu US$ 300 mil e desde então não sabe o número de embarcações que atacou. O dinheiro é dividido entre os piratas e um financiador da operação.
O pirata também conta como aborda as vítimas. O grupo atira perto do navio para atrair atenção.Se necessário, invade a embarcação com escadas feitas de corda. Depois de reunir e contar a tripulação, faz o pedido do resgate. Abdulahi negou usar a violência contra os reféns e diz que até costuma fazer refeições com eles.
"Tenho 42 anos e tenho nove filhos. Sou o chefe dos barcos que operam no golfo de Áden e no Oceano Índico. Após me formar no segundo grau, queria fazer faculdade, mas não tinha dinheiro. Então me tornei um pescador, como meu pai, ainda que tivesse o sonho de trabalhar numa empresa, o que nunca aconteceu porque o governo somali foi destruído em 91 e o país se tornou instável.
No mar, embarcações estrangeiros frequentemente confrontavam nós, os pescadores. Alguns não tinham licença. Os que tinham não queriam competição. Destruíam nossos navios e forçavam-nos a fugir por nossas vidas.
Comecei a sequestrar estes navios pesqueiros em 1998. Pela nossa primeira captura, recebemos US$ 300 mil. Com o dinheiro, compramos fuzis AK-47 e pequenas lanchas. Não sei ao certo quantos navios já sequestramos, mas creio que são cerca de 60. Algumas vezes enfrentamos fortes ventos, enfrentamos doença e até morremos nas ações.
Damos prioridade para navios europeus porque os resgates são maiores. Para atrair a atenção deles, atiramos perto da embarcação. Se eles não param, usamos uma escada de corda para abordagem. Fazemos então uma contagem da tripulação e descobrimos de onde eles são. Então pedimos ao capitão para usar o telefone e pedir o resgate.
Ficamos amigos dos reféns. Dizemos a eles que o que queremos é dinheiro e nao matá-los.Às vezes até comemos arros, peixe e macarrão com eles. Quando o resgate chega, contamos o dinheiro e vamos embora. De volta ao continente, dividimos o dinheiro. Por exemplo, se conseguimos US$ 1,8 milhão, o financiador das nossas missões recebe US$ 380 mil, e o resto dividimos entre nós.
Nossa comunidade pensa que somos piratas conseguindo dinheiro ilegal. Mas nos consideramos heróis fugindo da pobreza. Não vemos os seqüestros como um ato criminoso, mas como um pedágio, uma vez que não há governo central que controle nosso mar. Com a patrulha de navios estrangeiros temos tido dificuldades. No entanto, estamos comprando novos barcos e armas. Não vamos parar até que a Somália tenha um governo que controle nosso mar. "
Nenhum comentário:
Postar um comentário