Segundo pessoas que acompanham o processo, rombo é resultado de ativos e créditos fictícios registrados por diretores do Panamericano supostamente para inflar os resultados da instituição
Difícil de acreditar que o BACEN desconhecia e que os demais orgãos reguladores também. Agora injetaram dinheiro público para cobrir o rombo. Minha nossa que escândalo.
Eis a matéria
David Friedlander - Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O Grupo Silvio Santos anunciou agora na noite desta terça-feira, 9, um aporte de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano, do qual é o principal acionista, com recursos emprestados pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O objetivo foi cobrir um rombo de R$ 2,5 bilhões descoberto cerca de um mês atrás pelo Banco Central, segundo o Estado apurou.
Segundo pessoas que acompanham o processo, o rombo é resultado de ativos e créditos fictícios registrados por diretores do Panamericano supostamente para inflar os resultados da instituição.
A operação de empréstimo junto ao FGC foi fechada no último fim de semana, depois que os técnicos do BC conseguiram dimensionar o tamanho do rombo. A fraude passou despercebida pelos controles internos do Panamericano, seus auditores independentes e até pelo pente fino da Caixa Econômica Federal, que no ano passado comprou 35% do capital total do Panamericano.
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