Mostra do Itaú Cultural leva instalações experimentais a estações da cidade. Público pode sentir vertigem em escada e criar sons em instrumento gigante.
A partir deste sábado (17), o termo arte underground ganha um novo significado em São Paulo – em especial para os milhares de passageiros que se locomovem pelos subterrâneos da cidade diariamente.
Na mostra Acervo de Arte Cibernética do Itaú Cultural no Metrô de São Paulo diversas estações vão exibir obras de arte diretamente influenciadas por tecnologia. (Veja serviço ao fim do texto)
A exposição traz obras de artistas plásticos brasileiros e internacionais, e o experimentalismo artístico dá o tom ao que ao público vê.
Nesta proposta, um dos destaques é "OP_ERA: sonic dimension" (criada por Daniela Kutschat e Rejane Cantoni em 2005), um grande instrumento musical em forma de cubo preto. A instalação tem cordas que podem ser tocadas para produzir sons que variam de intensidade e alteram a iluminação do espaço.
A obra "Descendo a escada" (realizada por Regina Silveira em 2002) propõe sensação de vertigem ao simular, via projeção de vídeo, uma escada virtual em eterno movimento de descida.
Outra peça interessante é "Les pissenlit" (feita por Edmond Couchot e Michel Bret em 2006).
Nela, os visitantes são convidados a interagir de forma poética com imagens de im jardim de flores do tipo dentes-de-leão, que podem ser assoprados seguindo trajetórias diversas e criando diferentes tipos de movimento.
Além dos artistas citados, a mostra, em cartaz até o dia 23 de maio, ainda traz obras da brasileira Raquel Kogan e dos internacionais e Camille Utterback, Romy Achituv e Miguel Chevalier.
“Acervo de Arte Cibernética do Itaú Cultural no Metrô de São Paulo”
Quando: de 17 de abril a 23 de maio, das 9h às 21h, de segunda-feira a domingo
Onde: nas estações Brás, Itaquera, Paraíso, República, Sé e Tiradentes.
Quanto: grátis
Informações: (11) 2168-1777
Fonte: G1
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