Cerveja moderada ajuda a fortalecer os ossos, indica estudo

Mas qual tipo de cerveja deve ser bebido?
Estudos prévios mostraram que o silício pode ajudar no crescimento dos ossos, e que o hábito de beber cerveja moderadamente está ligado ao aumento da densidade da massa óssea.

Estudos prévios mostraram que o silício presente no consumo moderado de cerveja pode ajudar no crescimento dos ossos /Kai Pfaffenbach /Reuters

Agora, Charles Bamforth e Troy Casey, da Universidade da Califórnia, descobriram quanto silício cada tipo de cerveja possui.

Eles analisaram cem cervejas do mundo, e descobriram que a bebida fermentada continha entre 6,4 e 56 miligramas de silício por litro --com uma média de 29 mg/l. À procura de níveis de silício nos ingredientes de cerveja, eles constataram que a maior parte da substância provém da casca de cevada maltada.

Cervejas mais leves e mais claras, feitas de cevada maltada e lúpulo, como as do tipo "pale ale", são as mais ricas em silício, enquanto as cervejas com baixo teor alcoólico contêm menor quantidade, juntamente com as cervejas escuras, cervejas pretas e cervejas de trigo.

Cerveja contra vinho

Jonathan Powell, do Conselho de Pesquisa Médica e Unidade de Pesquisa em Nutrição Humana em Cambridge, Reino Unido, disse que os resultados confirmam trabalhos anteriores do seu grupo, que demonstravam que as cervejas são uma boa fonte de silício biopraticável, e que ele melhora a densidade mineral dos ossos de uma forma que não se vê em vinho ou outras bebidas alcoólicas.

Em 2004, seu grupo mostrou que bebedores moderados de cerveja têm melhor densidade de ossos do que os abstêmios, ainda que os consumidores excessivos de cerveja tivessem a pior densidade mineral entre todos os grupos.

No entanto, Catherine Collins, nutricionista do hospital St George's Healthcare National Health Service Trust, em Londres, diz que, embora o silício na cerveja seja proveitoso para a densidade da massa óssea, o cálcio encontrado em alimentos como laticínios são mais ativos na prevenção da osteoporose.

Fontes: FOLHA - ANDY COGHLAN da New Scientist

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