Correios recorrem ao TST para acabar com a greve

Correios apelam ao TST

Os Correios decidiram recorrer ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) após receberem o comunicado de que 27 dos 35 sindicatos que representam os empregados rejeitaram a proposta de reajuste imediato de 9% e um aumento linear de R$ 100 a partir de janeiro.

O acordo valeria por dois anos, com o compromisso de não haver desconto dos dias parados se os empregados retornassem ao trabalho já nesta sexta-feira. A proposta da empresa significaria um aumento salarial entre 19,79% e 24,43% para a maioria dos funcionários, principalmente carteiros, atendentes e operadores de transbordo, segundo a estatal.

Nesta sexta-feira, terceiro dia de greve, 31% dos empregados não comparecerem ao trabalho, ainda de acordo com os Correios. A empresa distribui diariamente 33 milhões de correspondências e 770 mil encomendas. Com a greve, cerca de 20 milhões de correspondências e 243 mil encomendas deverão ser entregues com atraso.

Nos Estados em greve, os Correios informam que têm um plano de contingência para garantir o funcionamento mínimo das atividades essenciais da empresa. Os dias parados serão descontados dos grevistas já na folha de pagamento deste mês.

A pauta da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Correios) reivindica, entre outros itens, aumento salarial de 41% para recompor perdas salariais históricas, aumento linear de R$ 300 em todos os holerites, redução da jornada de trabalho sem redução de salário e contratação de mais servidores via concurso.

Os funcionários também pedem melhorias das condições de trabalho, tanto para quem trabalha internamente como para os que percorrem as ruas.

Fonte: FOLHA

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