"Deveria renunciar se for possível mostrar que foi a responsável por ordenar que diplomatas americanos se envolvessem em tarefas de espionagem nas Nações Unidas, violando os tratados internacionais assinados pelos EUA", explicou Assange.
"Sim, deveria renunciar por isso", acrescentou o diretor do Wikileaks, que começou a publicar no domingo em seu site parte dos 250 mil documentos diplomáticos confidenciais aos quais teve acesso.
Assange negou que o ato seja uma desobediência civil, mas o contrário.
"Esta organização pratica a obediência civil, ou seja, somos uma organização que tenta fazer com que o mundo seja mais civil e, além de atuar contra organizações abusivas que o empurram na direção contrária", afirmou.
Tanto o Departamento de Estado dos EUA como a Casa Branca insistiram que o vazamento do Wikileaks é ilegal, mas Assange insistiu que em seus quatro anos de história saiu "vitorioso" de todos os desafios que enfrentou.
"É muito importante lembrar que a lei não é simplesmente o que o as pessoas poderosas querem que os outros achem. A lei não é o que diz um general, nem o que diz Hillary Clinton", afirmou.
Assange confirmou que têm documentos que revelarão segredos sobre os bancos americanos.
Fontes: FOLHA - Agências
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