Em tempos do politicamente correto, estamos assistindo à volta do dedo-durismo em massa. Vejamos:
Dias atrás, após a vitória de Dilma Rouseff nas eleições, muitas pessoas externaram sua insatisfação com declarações raivosas e até mesmo racistas contra os nordestinos, tidos, como principais culpados pela vitória da candidata, muito embora, os números mostrem que mesmo sem os votos daquela região brasileira, ela teria se elegido.
Uma das pessoas que preconizaram a revolta, foi a estagiária de direito, Mayara Petruso que publicou no Twitter, mensagens iradas e violentas, conforme se pode ver na reprodução, abaixo:
A ONG SaferNet encaminhou ao Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo uma notícia-crime com a relação de 1.037 perfis de usuários do Twitter que teriam postado mensagens contra nordestinos. A entidade chegou aos usuários por meio de denúncias recebidas entre os dias 31 de outubro, data de realização do segundo turno das eleições, e às 18h de quinta-feira (4). A relação com os perfis, foram entregues ao Ministério Público, para que se abra uma queixa-crime.
Certas alas da sociedade incentivam o dedo-durismo sob a desculpa do cumprimento da lei e do combate aos abusos. Agora acho muito dfícil que todas as pessoas cujos perfis foram denunciados, tenham de fato, tais sentimentos contra os nordestinos. Muita gente, age como rebanho. Se deixam levar pelo momento e pelo que está em evidência num dado momento. Cometeram um erro? Sim cometeram, contudo, sair por punido a todos e incentivar o dedo-durismo, vai acabar por ser instrumento de repressão contra a livre expressão.
Hoje, o dedo-durismo trabalha para uma causa aparentemente nobre, mas sabemos que a coisa acaba saindo ao controle e logo começam a perseguir quem pensa diferente. Já vi este filme.
O portal G1 publicou uma matéria sobre a iniciativa da Safernet e quem quiser conferir, basta acessar ao link AQUI
Fonte: BGN
2 comentários:
Nem sempre o q se publica por aí é benéfica à população. Seria bom se tivesse estudos sobre o efeito de informações distorcidas veiculadas pela imprensa. Claro q eu leio todas as fontes, comparo e decido. Se errar a culpa é minha. Mas temos q pensar em termos de grupos grandes de pessoa. Qual ação esse grupo toma diante de informações falsas divulgadas, ou até incitadas por alguém q passa como líder de tal idéia?
É verdade.
Claro que as pessoas que publicaram aquelas coisas erraram feio. Algo precisa ser feito,mas é preocupante perceber a atmosfera de denuncismo reinante neste país
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