Banco Central: Equipe de Dilma sonda possíveis nomes

Dilma estaria fazendo sondagens para escolher quem comandará a instituição

Meireles era o homem do mercado dentro do governo. Na prática, a peça que garantia ao mercado que a economia não ficaria nas mãos de radicais. Com a eventual saída dele, teme-se que seja escolhido alguém que venha a causar instabilidade. Mas em assim ocorrendo, terá sido uma má escolha de Dilma.

Dilma, segundo rumores, seria contrária à autonomia do Banco Central. Em assim sendo,cremos que a condução da política ecopnômica experimentará sustos e solavancos. Vide abaixo, trecho de matéria da Exame Online:


São Paulo - A pedido de Dilma Rousseff, quatro nomes já foram sondados para substituir o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles. Na prática, a presidente eleita só aguarda a conversa com Meirelles, que deve ocorrer amanhã, em Brasília, para decidir quem comandará a política monetária a partir de 2011.


“Alguns me perguntam o que espero para o futuro, o que espero para a vida pública. Eu espero terminar, de fato, esse mandato juntamente com o presidente Lula”, disse Meirelles na noite de ontem, ao participar de cerimônia na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Questionado se o discurso tinha tom de despedida, ele abriu um sorriso. “Foi de celebração”, respondeu.

Até agora, o mais cotado para a cadeira de Meirelles é uma solução doméstica: Alexandre Tombini, diretor de Normas do Banco Central. Mas também foram sondados o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabucco, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Barbosa (Santander), e o economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros.

Tombini tem bom relacionamento com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que permanecerá no cargo. O plano de Mantega, com o aval de Dilma, é reduzir a dívida interna líquida para 30% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014. A intenção é que os juros reais cheguem a 2% ao ano no fim do mandato.

A presidente eleita quer fechar a escalação da equipe econômica até o fim da semana. Ela ficou muito contrariada com Meirelles ao saber que ele impôs condições para ficar no cargo - como a manutenção da autonomia na definição dos juros -, quando estava em Frankfurt, na Alemanha.

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci chegou a telefonar para Meirelles para saber se as declarações eram verdadeiras. Ele negou.

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