EUA não estão nem nunca estarão em guerra com o Islã, diz Obama

Declaração foi feita em discurso durante cerimônia pelo 11 de Setembro. Presidente voltou a incitar os americanos à unidade.

Um dia antes de os atentados do 11 de Setembro ao World Trade Center, em Nova York, completarem nove anos, um tributo de luz brilhou em direção ao céu a partir do Marco Zero, onde estavam erguidas as Torres Gêmeas, símbolos dos Estados Unidos. Os raios de luz puderam ser vistos de muito longe em Manhattan. VEJA MAIS FOTOS. (Foto: Mark Lennihan / AP Photo)

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse neste sábado que os EUA não está e nunca estará em guerra com o Islã. A declaração foi feita durante cerimônia no Pentágono, próximo a Washington, para lembrar os nove anos dos atentados do 11 de Setembro.

O democrata afirmou que o verdadeiro inimigo é a rede terrorista da al-Qaeda, autora confessa dos atentados.

"Não foi uma religião que nos atacou naquele dia, há nove anos, foi a al-Qaeda", disse, no local onde caiu um dos aviões sequestrados pelos terroristas, matando 184 pessoas.

O presidente dos EUA, Barack Obama, ao lado do chefe do Estado Maior dos EUA, almirante Michael Mullen, e do secretário de Defesa, Robert Gates, neste sábado (11) no memorial no Pentágono pelas vítimas do 11 de Setembro. (Foto: AP)

Em um breve discurso, Obama voltou a incitar os americanos à unidade, e disse que o país precisa manter os sentimentos que "fazem a América ser o que ela é".

O discurso ocorre em meio à tensão provocada no país pelo debate em torno da construção de uma mesquita no Marco Zero -local dos ataques a Nova York- e pela ameaça de um pastor protestante da Flórida de queimar exemplares do livro sagrado do Alcorão.

Pouco antes da cerimônia, o pastor Terry Jones disse em entrevista à rede NBC que havia definitivamente desistido de seu protesto.

Cerimônias

Também houve cerimônias solenes no Marco Zero, em Nova York,, e no local onde caiu o quarto avião sequestrado pelos terroristas, na Pensilvânia.

Na principal solenidade de Nova York, o vice-presidente Joe Biden e o prefeito Michael Bloomberg participaram do rito anual da leitura dos nomes das 2.753 pessoas mortas no ataque às torres gêmeas do World Trade Center, atingidas por dois aviões.

A cerimônia teve início com um coro de jovens, que cantou o hino nacional em pleno Marco Zero, onde os trabalhos de reconstrução começam a tomar corpo. Muito emocionados, familiares das vítimas exibiam cartazem com fotos de seus entes queridos mortos no ataque.


"Não viemos para chorar, mas sim para relembrar e reconstruir", declarou Biden.

Uma terceira cerimônia aconteceu em Shanksville, na Pensilvânia, onde caiu o voo 93 da United Airlines, cujo alvo até hoje é desconhecido. Informados por telefone sobre os ataques em Nova York, os passageiros tentaram retomar o controle da aeronave e evitaram que os quatro sequestradores a bordo atingissem seu objetivo.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, e sua antecessora, Laura Bush, participaram da solenidade.

Veja fotos das cerimônias que lembram os atentados do 11 de Setembro


Fontes: G1 - Agências - REDE GLOBO

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