O governo venezuelano acusou nesta quinta-feira os EUA de violarem seu espaço aéreo, em supostas manobras preparatórias para um ataque. Autoridades americanas rechaçaram a acusação.
O Ministério das Relações Exteriores venezuelano não listou exemplos de tais violações, mas afirmou que os EUA usam "os territórios coloniais de Aruba e Curaçao na preparação de uma agressão militar contra a Venezuela".
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tem reclamado repetidamente contra a permissão concedida pela Holanda que os EUA usem ilhas como apoio para o monitoramento do tráfego aéreo na América Sul relacionado ao narcotráfico. Aruba fica a cerca de 30 quilômetros da costa venezuelana.
Também é comum nos discursos de Chávez a acusação de que os EUA tramam uma conspiração para derrubá-lo do poder. Em 2002, o líder venezuelano sofreu um golpe militar, de curta duração, pelo qual os EUA negam qualquer envolvimento.
Um porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Stephen Lucas, negou que os voos militares americanos realizados a partir de Aruba e Curaçao estejam violando o espaço aéreo venezuelano. Ele também negou qualquer outro propósito nessas operações além do combate ao tráfico de drogas.
"O motivo da existência de nossas operações nas ilhas de Curaçao e Aruba é contra o tráfico de drogas, e não tem absolutamente nada a ver com política ou outros eventos na Venezuela", afirmou.
Fontes: FOLHA - Associated Press
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