O tufão Parma se aproxima da costa leste das Filipinas com ventos de quase 200 km/h. Neste local, há menos de uma semana o tufão Ketsana matou 293 pessoas e deixou três milhões de desabrigados.
Outras 43 pessoas permanecem desaparecidas devido às inundações causadas pela tempestade tropical, que no sábado passado atravessou Manila, a capital, e as províncias vizinhas, segundo dados do departamento de Defesa Civil.
Parma está a 270 quilômetros da ilha de Catanduanes na ponta oriental do arquipélago e avança em direção noroeste a uma velocidade sustentada de 19 km/h, segundo o último informe emitido nesta sexta pela Administração de Serviços Atmosféricos, Geofísicos e Astronômicos (Pagasa).
Seus ventos de 195 km/h e sequências de até 230 podem transformar Parma em um "super tufão", quando chegar no sábado de manhã no extremo setentrional de Luzon.
As províncias de Catanduanes, Camarins Norte, Quezón, Aurora e Polillo já estão sob alerta, enquanto se esperam fortes chuvas em toda a metade norte das Filipinas. No entanto, as zonas mais vulneráveis são Manila e as 25 províncias que ainda se encontram em estado catastrófico pela última tempestade tropical.
Segundo o departamento de Defesa Civil, 419 mil pessoas estão amparadas em 526 centros de assistência e outras 380 mil dependem da ajuda humanitária que distribuem as autoridades, assim como ONGs ou grupos de voluntários.
O tufão Parma, segundo especialistas, é muito mais poderoso que Ketsana, que chegou com ventos mais moderados mas causou as piores inundações em mais de 40 anos na capital, que ficou quase totalmente submersa.
As autoridades temem que mais chuvas possam saturar de vez o precário sistema de escoamento de águas da capital. Algumas ruas seguem inundadas inclusive cinco dias depois do temporal. Em apenas doze horas, o temporal despejou uma quantidade de chuva muito superior à média mensal nesta época do ano, batendo o recorde anterior de 1967, e inundou 80% da capital.
Pelo menos 277 pessoas perderam a vida, outras 42 continuam desaparecidas e 2,5 milhões estão desabrigadas, enquanto os prejuízos econômicos por danos a infraestruturas e plantações ascendem já a quase 4,8 bilhões de pesos (US$100 milhões e 70 milhões de euros).
A tempestade tropical depois se transformou em tufão e continuou com seu rastro de destruição no Camboja e Vietnã, onde matou cerca de 100 pessoas antes de perder força outra vez e passar ao Lao
Fonte: Terra
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