Tremor de 8 graus foi registrado no arquipélago; agência americana e polícia local confirmam que há vítimas
WELLINGTON - Um tsunami de ondas de quase dez metros foi registrado nas ilhas Samoa, depois de um terremoto de 8 graus na escala Richter nesse arquipélago, informou o Instituto Geológico dos Estados Unidos. Segundo a rede CNN, o tremor deu origem a três ondas de tsunamis separadas, que estão se espalhando. Às pressas, o governo de Samoa começou uma operação de retirada da população de áreas de risco.
Um funcionário do Serviço Nacional de Parques dos EUA confirmou à agência Reuters que há mortos na Samoa Americana, mas não especificou o número de vítimas. Uma porta-voz da polícia local também disse que o tsunami matou um número desconhecido de pessoas. "Posso confirmar que há danos, mortos e feridos", afirmou ela.
Após o terremoto, o Instituto Geológico americano tinha emitido um alerta de tsunami para o Pacífico, dirigido, em particular, à Nova Zelândia, ilhas Fiji, Polinésia Francesa e Tonga. Depois, foram emitidos alertas para as Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Vanuatu e Nauru. Também há avisos para Nova Caledônia, Papua Nova Guiné, Austrália e outras ilhas do Pacífico.
O tremor, cujo centro foi localizado a cerca de 50 quilômetros de profundidade - distância relativamente baixa -, ocorreu às 14h48 de Brasília. O epicentro ficou 180 quilômetros de Hihifo, em Tonga, e 200 quilômetros de Ápia, em Samoa. Os terremotos pouco profundos tendem a causar mais danos que
outros com epicentro a muitos quilômetros sob a terra.
As ilhas de Samoa são duas entidades separadas. Existem a nação de Samoa, anteriormente conhecida como Samoa Ocidental, e a Samoa Americana, um território mantido pelos Estados Unidos na Polinésia. Juntas, as duas ilhas possuem em torno de 250 mil habitantes.
No fim de 2004, mais de 230 mil pessoas morreram ou desapareceram em um tsunami que atravessou a Bacia do Oceano Índico. Na ocasião, as ondas gigantes foram desencadeadas por um terremoto de 9 graus na escala Richter, ocorrido a 29 quilômetros de profundidade. A maioria das vítimas estava na Indonésia.
Fontes: O ESTADO - Agências
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