Terremoto em Sumatra
Pelo menos 75 pessoas morreram em decorrência do forte terremoto que atingiu a ilha de Sumatra, na Indonésia, nesta quarta-feira, informou o vice-presidente do país, Jusuf Kalla. Em entrevista aos meios de comunicação, ele admitiu que o número deverá subiu, pois há registros de diversos desabamentos, inclusive de escolas e hotéis.
Rustam Pakaya, chefe do serviço de urgências do Ministério da Saúde indonésio, baseado na capital Jacarta, afirmou que um hospital desmoronou e que, para socorrer as vítimas naquela região, já estão sendo instalados hospitais de campanha. Segundo Pakaya, a informação é de que há "milhares" de pessoas presas sob escombros.
O desastre acontece em Sumatra, que foi o local mais atingido pelo tsunami de 2004, que matou mais de 168 mil pessoas apenas na Indonésia; e menos de 24 horas depois de um outro tsunami, que matou cerca de cem pessoas na Samoa, Samoa Americana e mais localidades do Pacífico Sul.
TVs indonésias exibiram imagens de pilhas de escombros e diversos imóveis destruídos em Padang, segundo a agência de notícias Reuters. A TV Metro afirma que o teto do aeroporto de Padang desabou e que hotéis ficaram destruídos. Segundo as testemunhas ouvidas pela Reuters, ainda em Padang, pontes desabaram; tubulações de água se romperam, gerando inundações, e o serviço de telefonia foi cortado.
Rahmat Triyono, responsável pela Agência Indonésia de Geofísica e Meteorologia, disse à agência France Presse que hotéis de Padang ficaram destruídos. A TV local informa haver focos de incêndio entre os escombros.
O novo terremoto ocorreu às 19h16 desta quarta-feira (9h16 no horário de Brasília) a cerca de 53 km da cidade de Padang, em Sumatra, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês). Inicialmente, o tremor teve a magnitude estimada em 7,9 --na escala de momento--, mas ela acabou reduzida a 7,6. O terremoto que gerou tsunami no Pacífico Sul, nesta terça-feira, alcançou magnitude de 8 graus na mesma escala.
O tremor foi sentido na capital Jacarta, que fica a 940 km de Padang; e em prédios altos de Cingapura, que fica a 440 km. Na capital da Malásia, Kuala Lumpur, arranha-céus chegaram a ser esvaziados, por questões de segurança.
Fontes: G1 - FOLHA - Ag Int
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