Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul suspende internações e cirurgias eletivas por causa da gripe suína

Internações e cirurgias eletivas suspensas no RS

A Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul informou neste sábado que estão suspensas as internações e cirurgias eletivas --em que não existe urgência-- pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado, em razão da gripe suína --Influenza A (H1N1)-- de acordo com portaria assinada pelo Secretário Estadual de Saúde Osmar Terra na sexta-feira (31).

A medida, que será publicada do Diário Oficial na próxima segunda-feira (3), também foi recomendada aos hospitais privados do Rio Grande do Sul.

A portaria também determina que sejam colocados em funcionamento todos os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponibilizados pelo Estado. Com esta medida, o governo pretende aumentar o número de atendimentos aos pacientes contaminados pelo vírus. O Estado contabiliza 25 casos de mortes provocadas pela gripe suína

Um balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (31) mostra que o Brasil tem, desde abril, 1.958 casos de gripe suína --a gripe A (H1N1). De acordo com os dados que contabilizam os casos até as 8h de quarta-feira (29), 56 pessoas morreram no país.

O balanço, no entanto, é parcial --o governo dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e do Rio confirmaram novas mortes, o que eleva o número. No país, são 76 mortes confirmadas, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde e do governo federal.

Medicação

Apesar das pressões para que o Tamiflu (antiviral usado contra a gripe suína) seja liberado para todos os pacientes com sintomas que procurem hospitais, o Ministério da Saúde informou ontem que não vai modificar o protocolo atual de prescrição do medicamento.

A pasta criticou ainda medidas como a de Passo Fundo (RS) e do Rio de Janeiro, que tornaram o remédio mais acessível, pois afirma que o vírus A (H1N1) pode se tornar resistente ao medicamento.

Pelo protocolo, o Tamiflu é indicado apenas para pessoas com fatores de risco ou em estado grave e deve ser usado em, no máximo, até 48 horas a partir do início dos sintomas.

Fonte: FOLHA

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