H1N1 contamina soldados americanos no Iraque
O Exército dos Estados Unidos afirmou neste domingo que 51 soldados que estão atualmente no Iraque foram contaminados pelo vírus da gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1). Outros 71 soldados permanecem em isolamento por suspeita de ter contraído o novo vírus.
Os números foram divulgados no mesmo dia em que agentes de saúde iraquianos anunciaram a primeira morte do país pela doença, que já matou mais de mil pessoas em todo o mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Uma mulher na cidade sagrada xiita de Najaf morreu por gripe suína, aumentando os temores de um surto da doença entre os fiéis em peregrinação.
Todos os 51 soldados que foram confirmados com a doença já estão curados, afirmou o coronel Michael D. Eisenhauer, chefe de operações clínicas no Iraque.
"Todo o pessoal é monitorado por sinais e sintomas da doença antes de entrar no Iraque, em um esforço para limitar o contágio do vírus H1N1 na região", disse Eisenhauer. Ele explicou ainda que quem desenvolve febre, garganta inflamada ou tosse é testado e isolado caso haja suspeita de gripe suína.
Entre os iraquianos, o governo registrou 28 casos da nova doença, incluindo a mulher de 21 anos que morreu em Najaf, afirmou o médico Ihsan Jaafar, porta-voz do Ministério de Saúde.
Em 31 de julho passado, a OMS afirmou que há mais de 162 mil casos de gripe suína em todo o mundo. A organização contabiliza ainda 1.154 mortes, sendo que mais de mil delas estão no continente americano.
Em maio, 18 soldados americanos que iam ao Iraque foram diagnosticados com a gripe suína no Kuwait. Eles se recuperaram após tratamento em uma base local americana e deixaram o país.
Fonte: FOLHA - AP
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