EUA classificam Bill como primeiro furacão da temporada no Atlântico

Bill, o primeiro furacão da temporada

Satélite captura imagem do furacão Bill no Oceano Atlântico, ainda distante do Caribe

O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos informou nesta segunda-feira que a tempestade tropical Bill se modificou e se tornou o primeiro furacão desta temporada no Atlântico. Sua trajetória, porém, continua distante de terra firme e, portanto, ele não ameaça nenhuma população.

Na manhã desta segunda-feira, Bill tinha ventos que chegavam a 120 km/h --com tendência a aumentar-- e passava mais de 1.870 km distante do leste das ilhas Lesser Antilles, no Caribe. Para o NHC, ainda nesta segunda-feira, seus ventos superarão 160 km/h, o que elevará sua categoria para dois ou três.

Enquanto isso, a ameaça mais iminente para as ilhas do Caribe, a depressão tropical Ana, está perdendo intensidade e pode desaparecer ainda nesta segunda-feira, anunciou o NHC, em seu boletim. Ana se transformou em tempestade tropical no sábado (15) e sua trajetória ameaçava alcançar Porto Rico, República Dominicana, Haiti e Cuba, mas, nas últimas 24 horas, seus ventos perderam força, até ficar hoje em 55 km/h.

Outra tempestade que se formou neste domingo (16) em frente ao litoral do noroeste do Estado americano da Flórida, Claudette, também perdeu força e virou depressão tropical após atingir terra. Às 7h (8h no horário de Brasília), Claudette estava a 135 km da cidade Montgomery, no Alabama, e seguia em direção ao noroeste a 19 km/h.

Neste ano, a temporada de furacões do Atlântico, com duração de seis meses, teve um início calmo, sem tempestades nos primeiros dois meses e meio, provavelmente devido à presença do fenômeno do "El Niño" no Pacífico. O "El Niño" inibe a formação de furacões no Atlântico e tem o efeito contrário no Pacífico.

Neste final de semana, porém, se formaram três tempestades tropicais em apenas um dia. No total, a temporada, que termina em meados de 1º de novembro próximo, deverá somar sete a 11 tempestades tropicais e três a seis furacões, sendo um ou dois deles na categoria três, quatro ou cinco --as maiores, capazes de provocar grandes danos.

Fontes: FOLHA - Agências

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