Adiada retomada de vendas do Speedy
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) adiou a decisão sobre a retomada da venda do Speedy, serviço de banda larga da Telefônica, nesta quinta-feira (20). O conselheiro Plínio Aguiar pediu vistas do processo, que deverá voltar à pauta da agência apenas na próxima quarta-feira.
A relatora do processo na Anatel, Emília Ribeiro, disse à Folha Online que votou favoravelmente à liberação da venda do Speedy. Na avaliação de Emília, a Telefônica cumpriu a primeira etapa do plano de recuperação apresentado pela empresa que previa investimentos de R$ 16 milhões em um mês na duplicação de redes e melhoria na segurança. A Telefônica prevê investir outros R$ 55 milhões na melhoria das redes em seis meses.
"A Telefônica cumpriu tudo o que tinha proposto. A Anatel vai acompanhar a empresa por seis meses, vai ficar de olho", completou.
Na semana passada, o ministro Hélio Costa (Comunicações) também defendeu que a Telefônica cumpriu todas as exigências feitas pela Anatel para a liberação do serviço, e que a agência liberaria gradualmente a venda, para evitar congestionamentos na rede.
No dia 22 de junho, a medida cautelar emitida pela Anatel suspendeu as vendas do Speedy devido às sucessivas panes no serviço de banda larga fornecido pela empresa.
Quase um mês depois, a companhia anunciou, em entrevista coletiva com a cúpula, que a primeira parte do seu plano de trabalho para reestruturação do serviço de banda larga Speedy fora concluída. A partir disso, o usuário teria estabilidade na conexão, nas palavras do diretor executivo de rede da companhia, Fabio Michelli. Além do planejamento técnico, a empresa também articulava mudanças com o intuito de melhorar as vendas e o atendimento ao cliente.
Na ocasião, a Telefônica também informou que iria pleitear a retomada das vendas do Speedy. O pedido, entretanto, foi rejeitado pela Anatel, sob alegação de que a compra de novos equipamentos e realização de investimentos ainda não foram suficientes.
As sucessivas panes no Speedy derrubaram as vendas do serviço de banda larga da Telefônica no segundo trimestre de 2009, segundo reportagem do jornal "Valor Econômico". O período (abril a junho) reflete sobretudo o impacto das falhas, já que a suspensão de vendas feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pegou apenas oito dias do trimestre em questão.
Fonte: FOLHA
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