Jorge Serrão
A PDVSA (companhia estatal de petróleo da Venezuela) está na beira da bancarrota. A avaliação é do Capital News – um site da Espanha especializado em finanças. A publicação lembra que a empresa reduziu, drasticamente, salários, despesas e investimentos. Deve a Deus e a todo o mundo... Segundo o site, os bancos estão fechando as portas para a avidez do titular do Palácio de Miraflores, o chapolim Colorado Hugo Chávez.
O banco espanhol Santander já planeja sair da Venezuela, sem ter coragem de cobrar 130 milhões de dólares emprestados à PDVSA há dois anos. Os institutos de prevenção das Forças Armadas e também dos petroleiros já foram devidamente saqueados para cobrir buracos da estatal de petróleo, a menina dos olhos de Chávez para financiar sua revolução bolivariana.
Depois do encontro esta semana com o chefão Lula, na Bahia, Chávez espera contar, realmente, com alguma injeção financeira, direta ou indireta do BNDES. A queda na cotação internacional do petróleo secou a fonte fácil de dinheiro para as aventuras chavistas. Agora, segundo analistas venezuelanos, desenham três cenários possíveis para Chávez, no curto e médio prazos.
1)Deflagrar uma guerra para desviar a atenção para a crise interna; 2) Enfrentar uma rebelião interna, da qual pode sair ainda mais desgastado perante a classes média e alta. 3) radicalizar a revolução bolivariana, com mais estatismo e medidas de força, na tentativa de se manter o poder pela via pretensamente democrática – com eleições cheias de indícios de manipulação.
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