Saiu a prévia do balanço do Itaú. Dado nível de exposição do banco a possíveis calotes de empresas que apostaram de modo abilolado no câmbio, não se pode dizer nem de longe que o Itaú tenha sido o maior responsável por oferecer o videogame financeiro às empresas _ou o Itaú conseguiu, em menos de três meses, repassar grande parte do risco de mico para outras instituições financeiras, o que não parece muito razoável.
Funcionários de quatro grandes empresas que perderam muito com a brincadeira haviam dito reservadamente a este blog que as empresas para as quais trabalham não tinham feito seus negócios cambiais malucos com bancos brasileiros. Não diziam com quem tinham feito suas operações, mas observavam que, "no mercado", se apontava o dedo para bancos estrangeiros (sete, nem todos anões). Os bancos estrangeiros, em especial os menores, por sua vez gostavam de apontar o dedo para um bancão brasileiro cujo "nome começa com uma vogal". Não parece ter sido o Itaú. Nem o Unibanco. O Bradesco, que começa com uma consoante, nem entrou nessa confusão irresponsável.
"Mentiras, mentiras malditas e estatísticas".
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