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GOE usaria outra tática no resgate de Eloá
O GOE (Grupo de Operações Especiais), da Polícia Civil, agiria de maneira diferente em uma situação como a que culminou na morte da jovem Eloá Pimentel, 15. A garota morreu após ser baleada pelo ex-namorado Lindemberg Alves, 22, em um conjunto habitacional de Santo André, na Grande São Paulo.
Os repórteres da Folha acompanharam na sexta-feira (24), em São Joaquim da Barra (cidade onde o GOE é sediado, a 404 km de São Paulo), um treino tático em que 16 policiais simulavam a invasão de uma residência ocupada por um seqüestrador com reféns.
De acordo com o delegado Hugo Anselmo Ravagnani, 47, o GOE não deixaria o seqüestro durar mais de 24 horas; a negociação seria conduzida por um policial especialista em resgate; o seqüestrador não daria entrevista durante o cativeiro; o grupo invadiria nos primeiros instantes após o amanhecer; e seria utilizado munição letal, não projéteis de borracha --como os usados na ação do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), da Polícia Militar.
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