Bolsas em alta no mundo todo

As bolsas da Ásia dispararam na madrugada desta quinta-feira, movidas pela decisão do Fed de oferecer dólares em troca de moedas de países emergentes para dar alguma estabilidade ao mercado global de câmbio. A da Coréia do Sul subiu 12%, maior alta da sua história. Hong Kong saltou 12,8%, e Toquio, 10%, com a expectativa de um corte na taxa de juros japonesa nesta sexta-feira. Animadas pelo Oriente, as bolsas européias abriram em alta, e tanto o euro quanto a libra perderam valor contra o dólar - o que, neste momento, é desejável.

Dos Estados Unidos, veio a notícia de que a Exxon Mobil apresentou um lucro de US$ 14,8 bilhões no trimestre passado, o maior de sua história. A informação precipitou uma onda de altas nas ações americanas, já que os investidores passaram a ver um novo potencial para o mercado.

O índice Dow Jones chegou a subir quase 3%, mas a escalada foi abortada pela notícia de que o PIB americano encolheu 0,3% no terceiro trimestre. Se houve surpresa, ela até foi agradável, porque a expectativa média era de uma queda de 0,5%. Mas, de todo modo, a contração da atividade econômica, puxada pelo desaquecimento do consumo, é um lembrete dos tempos difíceis que há adiante. Ou, nas palavras do Wall Street Journal Online, ”o início de um tombo que alguns temem que possa se transformar em uma recessão profunda”.

Depois de subir quase 3%, o índice Dow Jones registrava alta de 1,4% às 12h36 (horário de Brasília). Na mesma hora, o Ibovespa subia 5,8%, sustentando sua terceira alta consecutiva.

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