Hospedeiro suiço do Wikileaks rejeita pressões para tirar o domínio do ar.

Orgão suiço que administra domínios suiços na internet rejeita pressões da França e EUA.

O Wikileaks ganhou um reforço hoje,após a Suiça haver rejeitado as crescentes pressões internacionais objetivando tirar o site do ar.

O site que revela segredos e está divulgando mensagens vazadas do serviço diplomático dos EUA, foi forçada ontem a mudar seu domínio para Wikileaks.ch, logo após o hospedeiro americano de seu principal site, Wikileaks.org, haver desconectado o serviço após fortes pressões do governo americano.

O novo hospedeiro suiço do site, o Switch, informou hoje que não há razão justificável apra tirar o site do ar, apesar das pressões dos EUA e França. O Switch é uma organização sem fins lucrativos que registra e mantém os domínios no país e pertence ao governo suiço e administra os os mais de 1,5 milhões de domínios existentes na Suiça. A França, inclusive ,lançou um apelo para que todas as companhias e organizações cortem seu vínculo com o Wikileaks.

O Partido Pirata Suiço  ,havia registrado o domínio WikiLeaks.ch,no início do ano, para uso do site caso fosse necessário, e informou que recebeu garantias da Switch que não bloquearia o site.

Um e-mail enviado por Denis Simonet, presidente do Partido Pirata Suiço, aos membros internacionais do grupo político liberal, cita: ´´ Minutos atrás recebi boas notícias: A Switch, orgão suiço responsável pelos registros de domínios ch, informou-nos que não há razão para bloquear o domínio Wikileaks.ch´´

Laurence Kaye, líder do Partido Pirata Britânico, infromou ao the Guardian o seguinte: ´´ Os Partidos Piratas pelo mundo, agora têm um papel integral em permitir e garantir o acesso ao Wikileaks. Gostaria que alguns de nossos polítcos tivessem a mesma coragem.´´

´´ Apoiamos o projeto do Wikileaks, já que o acesso à informação é pré-requisto para uma sociedade democrática engajada.´´

Julian Assange,  fundador do Wikileaks,descreveu a decisão dos provedores americanos em bloquear seu site como sendo ´´a privatização da censura estatal´´ nos EUA.

Fonte: THE GUARDIAN
Tradução: JACK/BGN

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