Senado rejeita ouvir Erenice e Dilma

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), considerou o assunto "matéria vencida"
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou nesta quarta-feira requerimento convidando a ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra a prestar esclarecimentos sobre o suposto esquema de favorecimento de empresas privadas em negociações com órgãos públicos durante sua gestão na pasta. Com isso, o requerimento que convidava a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) a falar sobre as denúncias foi retirado da pauta pelo autor do primeiro pedido, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).


O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), considerou o assunto "matéria vencida". Ele lembrou que há um inquérito na Polícia Federal sobre as acusações e que a audiência com a ex-ministra "seria uma tentativa de criar um fato político".

A comissão instaurada na Casa Civil para apurar as denúncias teve seus trabalhos prorrogados por mais 20 dias. O prazo inicial terminaria nesta quarta.

O filho da ex-ministra, Israel Guerra, é acusado de usar a influência da mãe para cobrar propina em negociações entre empresas privadas e o governo.

Após as denúncias, Erenice Guerra pediu demissão do cargo. Mais dois funcionários da Casa Civil deixaram o órgão após denúncias de que também estariam envolvidos no suposto tráfico de influência.

Comentário

Sempre há quem facilite a vida daqueles que estão em apuros

Fonte: Terra

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