Em SP: Caso Toninho do PT reaberto e em Brasília festa reúne mensaleiros

Titular da 1ª Vara do Júri de Campinas (SP), o juiz José Henrique Torres, determinou a reabertura das investigações sobre a morte de Antonio Costa Santos.

Conhecido como Toninho do PT, Antonio era prefeito de Campinas. Foi morto na noite de 10 de setembro de 2001. O magistrado reenviou o processo à Delegacia Seccional de Campinas, braço da Polícia Civil de São Paulo.

A polícia chegara a identificar um suposto responsável pelo tiro disparado contra Toninho do PT: Wanderson Nilton de Paula Silva, conhecido como Andinho.

Em 2008, porém, a Justiça considerou que não havia nos autos indícios suficientes para estabelecer a culpa de Andinho. Desde então, o caso estava parado. Recomeça a andar com o despacho judicial desta sexta.

Despacho expedido menos de 24 depois da condenação do primeiro réu de outro caso rumoroso: a execução do ex-prefeito petista de Santo André Celso Daniel.

Enquanto isso ....

Turma do mensalão ‘festeja’ Dilma em evento do PT


 Lula Marques/Folha

Se fosse um filme, o título seria: “A volta dos que não foram”. Era, contudo, realidade: uma reunião do diretório nacional do PT.

A estrela do evento foi Dilma Rousseff. Em meio à platéia, compondo a cena, uma roda de coadjuvantes com cara de protagonistas.

Dois ex-presidentes da legenda (José Dirceu e José Genoíno), um ex-presidente da Câmara (João Paulo Cunha) e um ex-líder de bancada (Paulo Rocha).

Em comum entre eles, a nódoa mensaleira na biografia e a companhia que fazem um ao outro no banco de réus do STF.

À espera do julgamento, Dirceu falou de condenação aos repórteres. Nada a ver com o Supremo, naturalmente. Outro tipo de sentença:


"O PT e o PMDB estão condenados a se entenderem e a governarem juntos, com outros partidos que apoiaram a presidente Dilma". Ah, bom!

A mística da volta é cultuada desde que o filho pródigo voltou e foi celebrado com um vitelo gordo. No caso do PT é diferente.

Como os petistas pródigos nunca se foram, a legenda se privou da festa do retorno. O vitelo gordo serve a outras comemorações -a vitória de Dilma, por exemplo.

No campo pessoal, não há muita razão para fogos. Exceto por João Paulo, reeleito com votação graúda, os demais arrostam dificuldades.

Dirceu, cassado, nem pôde ir às urnas. Genoíno foi à sorte dos votos. Mas a votação que recolheu rendeu-lhe uma constrangedora primeira suplência.

Paulo Rocha também foi ao palanque. Disputou o Senado pelo Pará. Amargou um terceiro lugar. De resto, foi abalroado pela Lei da Ficha Limpa.

Fonte: Josias de Souza

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