Fala-se de mais de 30 mortos na operação, detalhes em breve
Mais de uma hora depois de a polícia entrar na Vila Cruzeiro, na Penha, no subúrbio do Rio, a megaoperação ganha reforço para uma nova fase na ocupação. São mais de 200 policiais civis, três blindados da Marinha e quatro caveiroes do Bope. Além de agentes, eles levam reforço de munição.
Policiais do Bope retiraram um caminhao que bloqueava uma das ruas da favela. Mais cedo, um policial e um jovem, de 21 anos, ficaram feridos na região.
A polícia entrou nesta quinta na Vila Cruzeiro para prender criminosos que, segundo serviços de inteligência, deixaram comunidades pacificadas pelas chamadas UPPs, as Unidades de Polícia Pacificadora.
A ação da polícia foi liderada pelo Bope, o Batalhão de Operações Especiais, usou ao menos 150 homens e teve o apoio da Marinha, que cedeu seis blindados.
Desde domingo, o Rio de Janeiro vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Segundo o governo do Rio, é uma reação à política das UPPs, quando a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. Desde 2008, 13 dessas unidades foram instaladas na cidade.
O balanço mais recente da PM indica que 14 veículos foram incendiados nesta quinta. Desde domingo (21) até as 11h30 desta quinta, a PM contabiliza 55 veículos queimados, 55 presos, 121 detidos, 29 armas curtas apreendidas, além de 11 fuzis, 2 espingardas e 5 granadas.
Bope estoura artefato na Penha e assusta moradores
Uma explosão no Largo da Penha, no subúrbio do Rio, causou correria entre moradores no local, que dá acesso à Vila Cruzeiro. Segundo a polícia, o ojbeto estava numa das subidas da comunidade e estava ligado a um fio que corria ao longo de um quarteirão. Depois de retirado, ele foi detonado por homens do Esquadrão Antibombas.
“Isso são táticas de guerra, emboscadas”, disse o inspetor do Esuqdrão Antibombas, Cassiano Martins.
A operação na Vila Cruzeiro, no bairro da Penha, subúrbio do Rio, vai continuar durante a noite desta quinta-feira (25). A informação foi confirmada pela Polícia Militar. De acordo com a PM, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e 16º BPM (Olaria) terão que redobrar a atenção por causa da falta de luz solar.
A polícia chegou ao topo da favela Vila por volta das 17h desta quinta, após uma megaoperação no local. Durante a ação, que durou quatro horas, um grupo de bandidos fugiu da Vila Cruzeiro com destino ao Conjunto de Favelas do Alemão, também na Penha.
A operação da polícia é liderada pelo Bope e usa ao menos 350 homens (200 da Polícia Civil e 150 do Bope), com o apoio da Marinha, que cedeu nove blindados.
Desde domingo, o Rio vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Segundo o governo, é uma reação à política de Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs, na qual a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. São pelo menos 25 os veículos incendiados somente nesta quinta. Pouco antes das 16h, a PM informou que prendeu nesta quinta 11 suspeitos e apreendeu 3 galões de gasolina, 6 dinamites e 6 espoletas. Oito pessoas morreram.
'A Vila Cruzeiro hoje pertence ao estado', diz subchefe da Polícia Civil
"A Vila Cruzeiro hoje pertence ao estado." A frase foi dita pelo subchefe operacional da Polícia Civil do Rio, quando descia da favela cerca de uma hora depois que policiais chegaram ao topo do morro, no início da noite desta quinta-feira (25). A ação de ocupação do local durou quatro horas.
"Existe uma rota de fuga para o Complexo do Alemão de difícil acesso, mas hoje a favela está dominada. Essa é a resposta que a sociedade precisava", disse o subchefe, que indicou que a ação não terminará nesta quinta.
A operação da polícia é liderada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) e usa ao menos 350 homens (200 da Polícia Civil e 150 do Bope), com o apoio da Marinha, que cedeu nove blindados.
Fonte: G1 - TV Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário