Temporada de furacões no Atlântico será mais intensa em 2010, diz estudo

Para especialistas da Universidade de Colorado, região poderá ter 15 tempestades tropicais.

A temporada deste ano de furacões no Atlântico será mais intensa do que a média, segundo um estudo divulgado por dois especialistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.

Os meteorologistas William Gray e Phil Klotzbach, considerados dois dos maiores especialistas na área, preveem a ocorrência de 15 tempestades tropicais nesta temporada de furacões no Hemisfério Norte - oito delas devem se transformar em furacões.

Os pesquisadores preveem ainda que quatro dos furacões devem chegar pelo menos à intensidade três na escala de medição, com ventos superiores a 180 quilômetros por hora.

O aumento da intensidade das tempestades nesta temporada de furacões, que vai de 1º de junho a 30 de novembro, ocorre após um ano de pouca atividade, com o menor número de tempestades tropicais em 12 anos em 2009.

Segundo o Centro Nacional de Furações, com sede em Miami, houve no ano passado nove tempestades tropicais no Atlântico, sendo que três delas se transformaram em furacões.

Condições

Os especialistas da Universidade do Colorado preveem um enfraquecimento do fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento das águas na superfície do Oceano Pacífico, aliado a um aquecimento anormal das águas do Atlântico, para criar as condições para a formação de tempestades tropicais.

Segundo Gray e Klotzbach, as condições verificadas neste ano são semelhantes às verificadas no começo de abril em 1958, 1966, 1969, 1998 e 2005, anos que tiveram temporadas de furacões particularmente intensas.

Eles preveem ainda que a probabilidade de um furacão de grande intensidade atingir o Caribe e a costa dos Estados Unidos neste ano é de 58% e 69%, respectivamente.

Os especialistas admitem, porém, que é "impossível prever com precisão a atividade nesta temporada de furacões" em abril, mas dizem que os dados coletados nos últimos 58 anos ajudaram a formular um modelo com alto índice de confiabilidade.

Eles pretendem publicar novas previsões, revisadas, no início de junho e no início de agosto.

Fontes: G1 - BBC

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