República Islâmica realiza exercícios militares em região estratégica para comércio mundial
Projéteis explodem em região litorânea do Irã; República Islâmica lançou 5 mísseis balísticos simultaneamente neste domingo, anunciou TV estatal/AFP
A Guarda Revolucionária iraniana lançou neste domingo (25) cinco mísseis terra-mar e terra-terra dentro das manobras militares que realiza desde a última quinta-feira (22) em águas do Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz, anunciou a televisão oficial.
Sem fornecer detalhes, os militares se limitaram a ressaltar que os projéteis foram lançados com sucesso e de forma simultânea. O almirante do corpo de elite das Forças Armadas iranianas, Morteza Saffari, explicou neste sábado (24) que os mísseis são uma versão melhorada da chamada classe Nasser.
De acordo com o oficial, trata-se de um míssil de cruzeiro de curto alcance capaz de ser lançado a partir de bases em terra e também de embarcações bélicas.
- Especialistas em defesa (iranianos) melhoraram o poderio e o grau de alcance destes mísseis, e seremos testemunhas de sua efetividade durante a próxima fase das manobras.
Forças navais, terrestres e aéreas da Guarda Revolucionária iniciaram na última quinta-feira uma série de manobras militares no Estreito de Ormuz, uma das principais vias de passagem de petróleo e gás do mundo.
De acordo com o general Hussein Salami, o objetivo dos exercícios é demonstrar a influência regional do país na área pela qual transita por ano um quinto do comércio mundial de energias fósseis.
Estas são as quartas manobras militares realizadas pela Guarda Revolucionária nos últimos nove meses, em meio à escalada da tensão entre a comunidade internacional e o Irã por causa de seu controvertido programa de energia nuclear.
A Guarda Revolucionária atua como força ideológica e financiadora do regime iraniano. Os Estados Unidos e as principais potências da União Europeia, além de outros países, acusam o regime dos aiatolás de esconder, sob seu programa civil, planos de natureza clandestina e ambições bélicas, com objetivo de adquirir um arsenal atômico, alegação que Teerã nega.
Fontes: R7- Efe
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