Crise de energia na Venezuela faz Chávez decretar emergência

Situação de represa de hidrelétrica é 'crítica', diz presidente.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, decretou nesta segunda-feira (8) emergência no país, devido a uma severa crise no fornecimento de energia elétrica.

Segundo o presidente, a represa de Guri, no sul do país, que gera 70% da energia venezuelana, "baixa todos os dias" e a situação chega a níveis críticos.

"Hoje [segunda-feira] baixou 13 centímetros. Não chove desde o início do ano, é a maior seca enfrentada pela Venezuela em cem anos", afirmou o presidente. "Vamos assinar este decreto de emergência no setor elétrico [...] porque na verdade é uma situação crítica", disse o chefe de Estado.

Entrar em estado de emergência elétrica significa na prática que a questão se converte em prioridade e, com isso, se acelera a busca de recursos necesários para incrementar sua geração, disse o presidente.

Chávez anunciou recentemente a criação de um fundo elétrico nacional de US$ 1 bilhão destinado a novos projetos no setor. Segundo números oficiais, a demanda por energia elétrica na Venezuela supera em aproximadamente 1.000 megawatts (MW) a geração diária, de cerca de 16.200 MW.

A Venezuela passa por racionamento de energia, com cortes programados em várias cidades. Na capital Caracas, porém, Chávez suspendeu o racionamento em janeiro.

Na semana passada, a oposição venezuelana considerou um "insulto" a imposição de uma "comissão técnica" cubana, que prestaria assessoria ao país na busca de soluções para a crise no fornecimento de energia elétrica à população.

"Os cubanos tiveram problemas elétricos graves em outras épocas. Por isso a comissão técnica está agora conosco, comandada por um dos heróis da revolução cubana", anunciou o presidente Hugo Chávez, em referência ao comandante Ramiro Valdés, atual ministro de tecnologia na Ilha.


"Este grande comandante da revolução, de 78 anos, jamais pisou em uma usina elétrica", disse Enrique Márquez, dirigente do partido opositor Un Nuevo Tiempo (UNT, socialdemocrata).


Fontes: G1- Agências

Observação BGN

Ramiro Váldez, notabilizou-se em Cuba, por dirigir o aparato repressivo assassino, ontra todos que lutaram contra a ditadura comunista. As mãos dele são sujas de sangue inocente.

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