Cerca de 50 pessoas estariam trabalhando no local.
Fumaça é vista sobre a usina após a explosão. (Foto: AP)
A prefeitura da cidade americana de Middleton, no Estado de Connecticut, informou que ao menos cinco pessoas morreram na explosão em uma usina temoelétrica em construção neste domingo. Fontes policiais informaram anteriormente que ao menos duas pessoas tinham morrido e dezenas ficado feridas, algumas seriamente.
Segundo o prefeito Sebastian Giuliano, 12 pessoas ficaram feridas e há alguns desaparecidos, que poderiam estar entre os escombros da usina. Os serviços de emergência realizam uma operação de busca nos escombros, com cães farejadores, tentando localizar sobreviventes.
Até o momento não se sabe a causa da explosão, mas uma teoria aponta um possível problema nos encanamentos do gasoduto que alimenta a usina.
O diretor da usina, Gordon Holk, disse que no momento da explosão as equipes faziam uma série de operações para limpar encanamentos.
Segundo declarou Holk à imprensa local, não se sabe o paradeiro de um certo número de trabalhadores, os quais podem estar entre os escombros.
"Empreendemos uma operação de busca e resgate", afirmou.
"Havia corpos por toda parte", disse uma testemunha. Outra testemunha disse à imprensa que muitas vítimas podem estar soterradas nos escombros.
Middletown é uma cidade universitária com cerca de 48 mil habitantes a 30 quilômetros Hartford, a capital do Estado.
A explosão foi sentida até em East Haven, a 48 quilômetros de distância, e fumaça negra era visível por quilômetros em volta do local.
A explosão ocorreu por volta das 11h25 (14h25 de Brasília) em uma unidade do complexo Kleen Energy, e foi sentida em um raio de 15 km. Os moradores pensaram inicialmente em um terremoto, frisou o jornal local Hartford Courant. Uma testemunha relatou à imprensa ter visto "vários corpos".
Segundo diversas fontes, a instalação que explodiu é uma central elétrica movida a gás que estava sendo preparada para entrar em funcionamento.
Uma empresa, a Energy Investors Funds, adquiriu recentemente 80% do complexo Kleen Energy.
Uma célula de crise foi aberta rapidamente para coordenar as informações e a organização dos socorros.
Ambulâncias são vistas chegando à usina Kleen Energy. (Foto: AP)
Fontes: FOLHA - Agências - G1
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