Disputa é entre Yanukovich, pró-Rússia, e a premiê Timoshenko, pró-UE.
Comissão eleitoral registra baixos índices de participação.
Teve início neste domingo (7) o segundo turno da eleição presidencial ucraniana, disputada pela primeira-ministra Yulia Timoshenko, e pelo opositor Viktor Yanukovich. Os dois já compareceram às suas respectivas seções eleitorais para votar.
Enquanto Timoshenko afirmou ter votado "por uma nova Ucrânia", seu adversário disse tê-lo feito "pela estabilidade" do país.
"Votei por uma nova Ucrânia, uma Ucrânia maravilhosa e europeia, onde o povo viverá feliz", disse Timoshenko após votar em sua cidade natal, Dnepropetrovsk. Acompanhada do marido, Olexandr, e da filha, Eugenia, a candidata à Presidência prometeu "servir à Ucrânia com toda a alma".
Mulheres protestam em Kiev, na Ucrânia, durante o segundo turno. (Foto: Sergei Supinsky/AFP)
Yanukovich, que emitiu seu voto em Kiev, disse que, além da estabilidade, luta "por uma Ucrânia forte". "Estou convencido de que o povo ucraniano merece uma vida melhor, por isso votei em mudanças boas, pela estabilidade e por uma Ucrânia forte", afirmou ao deixar o posto eleitoral.
Ao contrário da adversária, Yanukovich votou sem a companhia família e cercado de deputados de seu partido. O líder opositor venceu o primeiro turno com 35,32% de apoio, contra 24,36% de Timoshenko.
O atual presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, que já havia anunciado a intenção de não votar em nenhum dos dois candidatos, disse também hoje que o país "terá vergonha dessa eleição".
Nas primeiras horas de votação, verificou-se uma baixa participação. Segundo a comissão eleitoral local, verificou-se um comparecmento de apenas 13,67% até as 11 horas locais. Na parte oriental do país, habitada por uma população pró-Rússia, e que apoia Yanukovich, os índices de participação são bem elevados. O contrário ocorre na parte ocidental, onde Timoshenko é favorita.
O único incidente de destaque registrado até agora foi de um grupo de mulheres que tiraram a roupa em uma seção eleitoral pedindo boicote ao pleito.
Fontes: G1 - Efe
Nenhum comentário:
Postar um comentário