São Luís do Paraitinga decreta estado de calamidade pública por causa da chuva

20% da população do município tiveram de sair de casa, interior de SP.
Em Aparecida, 135 residências foram atingidas por temporal de sexta (1º)

A prefeitura de São Luís do Paraitinga, a 182 quilômetros de São Paulo, decretou estado de calamidade pública depois de mais de 2 mil pessoas da cidade (20% da população) ficarem desabrigadas. Suas casas ficaram alagadas por causa da chuva que atingiu o estado na sexta-feira (1º).

Segundo a Defesa Civil, os acessos a São Luis do Paraitinga estão interditados. Na zona rural, alguns bairros estão isolados por conta de alagamentos e queda de barreiras e nem os técnicos conseguem chegar aos locais atingidos. O Rio Paraitinga subiu dez metros. A cidade está sem comunicação e o abastecimento de água e luz está prejudicado.

Todo o comércio e cerca de 500 casas do centro histórico foram atingidas pela água. Botes foram usados para retirar os moradores que ficaram ilhados. Os agentes da Defesa Civil pedem doações de mantimentos, água, colchão, cesta básica e medicamentos.




Aparecida


A Basílica de Aparecida do Norte (Foto: Divulgação/Santuário de Aparecida)

O chefe da Defesa Civil de Aparecida, João Paulo Bittencourt do Amaral, disse ao G1 na tarde desta sexta-feira (1) que pelo menos 133 famílias tiveram que deixar suas casas nos últimos dois dias por causa das fortes chuvas na cidade, que provocaram o transbordamento do Rio Paraíba do Sul. Outras 155 famílias abandoram suas casas em Guaratinguetá, a 187 km de São Paulo, por causa de enchentes e alagamentos.
De acordo com o chefe da Defesa Civil de Aparecida,  ainda não há informações sobre vítimas. A chuva forte não atingiu a Basílica Nacional de Aparecida.

Na quarta-feira (30) Aparecida recebeu 85 milímetros de chuva. Na quinta-feira (31), a chuva atingiu 65 milímetros. Nesta sexta-feira (1º), a chuva diminuiu e a situação começa a ficar sob controle.

Guaratinguetá
 
O coordenador interino da Defesa Civil de Guaratinguetá, a 187 km de São Paulo, André Luiz de Paula Marques, disse ao G1 que pelo menos 150 famílias foram obrigadas a deixar suas casas por causa das fortes chuvas que atingiram a região desde quarta-feira (30).

A maioria das famílias teve as casas alagadas pela cheia no rio Paraíba do Sul, cujo nível está quatro metros acima do normal por uma extensão de dois quilômetros, embora a chuva tenha perdido intensidade. Entre 50 e 60 famílias foram retiradas de suas casas pela Defesa Civil por causa do risco de deslizamento de terra em áreas próximas ao centro da cidade, construído em um vale.

Segundo o chefe da Defesa Civil, os números oficiais não contabilizam as famílias que deixaram as casas espontaneamente, sem ajuda da Defesa Civil. Ainda não há informações sobre vítimas, mas parte das casas mais próximas ao rio Paraíba foram arrastadas pela correnteza. 
De acordo com a Defesa Civil Estadual de São Paulo, os problemas provocados pelas chuvas durante a virada do ano se concentram no Vale do Paraíba, mas ainda não há um balanço da situação. O chefe da Defesa Civil em Aparecida, disse que houve problemas também em Cunha e em Guaratinguetá. Nesta última cidade, segundo a Polícia Militar Rodoviária, houve queda de barreira, mas os acessos à cidade não foram afetados.
  
Queda de barreira provoca interdição na Rio-Santos no litoral norte de SP

Uma queda de barreira causava interdição de uma faixa da Rodovia Rio-Santos no km 7, no sentido capital paulista, nesta sexta-feira (1º) em Ubatuba, a 226 quilômetros da cidade de São Paulo, no litoral norte do estado.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o problema ocorreu por volta das 9h deste sexta e a terra que ficou na rodovia interditava também o acostamento.

Às 13h40, não havia previsão de liberação da faixa interditada, segundo a PRF, pois ainda chovia forte na região. No horário, não havia congestionamento no local.




Fontes: G1- TV Globo

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