Cinco brasileiros que estavam no Suriname voltam ao Brasil nesta noite

Eles retornam em avião da FAB, que deve pousar às 21h30 em Belém.
Na véspera do Natal, conflito com surinameses causou destruição de vila.



Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deve pousar no aeroporto internacional de Belém, no Pará, por volta das 21h30 (horário de Brasília) deste domingo (27) com cinco brasileiros que estavam no Suriname, informou a assessoria de imprensa do Itamaraty. Os brasileiros teriam pedido auxílio ao embaixador brasileiro, José Luiz Machado e Costa, para retornar ao Brasil.

Na véspera da noite de Natal, um conflito entre surinameses e brasileiros na cidade de Albina, no nordeste do Suriname, destruiu uma vila onde viviam estrangeiros. Há controvérsias sobre o número de mortos no conflito e se há brasileiros entre as possíveis vítimas.


 Brasileiros moradores de Albina, na fronteira entre o Suriname e a Guiana Francesa, chegam neste domingo (27) ao Hotel Esmeralda, em Paramaribo (Foto: Reuters/Ranu Abhelakh )

Os cinco primeiros brasileiros a retornar ao país depois do conflito com os surinameses faziam parte de um grupo de 50 pessoas que se reuniram nesta tarde com diplomatas brasileiros no Suriname. Segundo o Itamaraty, os demais decidiram permanecer no país.



A chancelaria não soube informar as condições de saúde dos cinco brasileiros que estão a caminho do país nem se eles se envolveram diretamente no conflito.

Em entrevista à tarde à Globo News na cidade de Albina, onde ocorreu o conflito, o embaixador disse que o Itamaraty ainda não havia confirmado o número de mortes. "As notícias que nos têm sido passadas é que não há vítimas do lado do Brasil, de brasileiros", disse. "Os relatos ainda estão muito desencontrados", afirmou (veja vídeo acima).

No entanto, o padre brasileiro José Vergílio, que vive há oito anos no Suriname e ajudou no socorro às vítimas, disse que pelo menos sete pessoas morreram no confronto. De acordo com ele, a confusão teria começado em retaliação após um brasileiro ter matado com faca um "marrom", como são conhecidos os surinameses quilombolas, descendentes de escravos.

Segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Panamaribo deve soltar uma nota sobre a situação no país ainda nesta noite.

Fontes: G1 - TV Globo

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