Autoridades também informaram que outros 20 suspeitos foram detidos.
Massacre ocorreu na segunda-feira (23), e contabiliza 57 mortos.
O governo das Filipinas informou nesta quinta-feira (26) que um integrante de um poderoso clã e principal suspeito de planejar e executar o massacre de 57 pessoas na região Sul do país, na segunda-feira (23), foi detido pela polícia. O anunciou foi feito pelo general Jesús Verzosa.
Andal Ampatuan Jr foi levado em helicóptero a um aeroporto próximo de Maguindanao de onde partiria para Manila, para ser interrogado, disse o secretario do Interior, Ronaldo Puno.
Andal Ampatuan negou participação na matança. “Isso não é verdade”, afirmou à imprensa local.
Puno informou ainda que toda a polícia de Maguindanao, submissa às ordens de Andal, está sendo investigada.
Mais 20 suspeitos
Pouco antes da detenção de Andal, um 20 pessoas supostamente envolvidas nos assassinatos havia sido detida.
Durante a operação de detenção do grupo, as Forças de Segurança tomaram o controle de Maguindanao, e desarmaram 200 integrantes de um Exército privado da família de Andal.
Na segunda-feira, 100 homens armados sequestraram cerca de 60 civis, que foram levados a uma região montanhosa e executados. Assim que militares iniciaram perseguição começaram a encontrar covas com muitos mortos, entre eles 24 jornalistas e vários advogados dos Direitos Humanos.
A presidente das Filipinas, Gloria Macapal Arroyo, declarou estado de emergência por tempo indeterminado na terça-feira (24), afetando as províncias de Maguindanao, Sultan Kudarat e a cidade de Cotabato. A decisão atinge uma população 1,5 milhão de habitantes.
Fontes: G1- France Presse - Efe
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