Tempestade Parma causa mais mortes nas Filipinas

Mias estragos e mortes nas Filipinas


Região das Filipinas atingida pelo tufão Parma; ao menos mais 91 pessoas morreram em enchentes e deslizamentos

Ao menos mais 91 pessoas morreram em enchentes e deslizamentos causados pela tempestade tropical Parma em áreas montanhosas do norte das Filipinas, castigado pelo fenômeno há dias, informou a polícia local.

Estas vítimas se somam a outras 23 que perderam a vida durante o final de semana por causa das chuvas trazidas por Parma, que chegou sábado (3) ao arquipélago como tufão, com ventos de mais de 200 km/h.

Durante toda a semana, a região norte da ilha de Luzon sofre com as consequências dos temporais, que destruíram represas e estradas, deixando povoados inteiros incomunicáveis.



As últimas mortes foram registradas na Província montanhosa de Benguet, onde deslizamentos de terra foram separados nesta quinta-feira mataram pelo menos sete pessoas, disse Olive Luces, chefe regional do Escritório de Defesa Civil. Há informações preliminares de que até treze pessoas podem ter morrido em Benguet, assim como quatro moradores de Baguio.

Uma semana depois, Parma continua rondando o norte do país, já como tempestade tropical e ventos de apenas 55 km/h. Os meteorologistas acham que o fenômeno terá deixado a área de influência das Filipinas neste sábado.

O tufão não foi tão feroz como se pensava e não arrasou o arquipélago como a tempestade tropical Ketsana, que em 26 de setembro inundou 80% da capital, Manila --a maior enchente na cidade em 40 anos-- deixando quase 300 mortos e 2,5 milhões de desabrigados. Cerca de 317 mil pessoas permanecem em centros de deslocados.

No Japão, o tufão Melor atingiu a ilha principal do país nesta quinta-feira arrancando telhados de casas, cortando a eletricidade de centenas de milhares de pessoas e obrigando o cancelamento de voos antes de voltar para o mar. Duas pessoas morreram.

Ao anoitecer, o tufão foi desclassificado para tempestade tropical assim que perdeu força sobre norte Japão.

Fonte: FOLHA - Agências

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