Hypermarcas compra por US$ 221 mi preservativos Jontex e Olla

A Hypermarcas anunciou nesta quarta-feira a compra de empresas de preservativos donas de conhecidas marcas como Jontex e Olla, com desembolso estimado em US$ 221 milhões.

Segundo o grupo de bens de consumo, as operações representam investimentos adicionais "no segmento de produtos de higiene pessoal, demonstrando assim o crescimento concreto da companhia nesse setor".



A Hypermarcas celebrou acordo de aquisição, junto a controladas da Johnson &  Johnson, de todos os ativos relacionados ao negócio de preservativos masculinos comercializados sob a marca "Jontex", por US$ 101 milhões.

A previsão é concluir o negócio com a J&;J entre 4 e 31 de janeiro do ano que vem, segundo fato relevante.

Em outro comunicado, a Hypermarcas informou ter fechado um memorando de entendimentos para comprar por US$ 120 milhões a Inal (Indústria Nacional de Artefatos de Látex). A Inal comercializa preservativos sob as marcas Olla, Lovetex e Microtex, entre outras.

O contrato de compra, nesse caso, deverá ser celebrado até 2 de novembro, prazo que poderá ser estendido por até 15 dias.

Quarenta por cento do pagamento aos controladores da Inal serão feitos à vista e o saldo remanescente em cinco parcelas iguais, anuais e consecutivas.

Na semana passada, a Hypermarcas anunciou acordo para comprar a Pom Pom e suas subsidíarias por R$ 300 milhões, marcando a chegada do grupo ao setor de produtos descartáveis de higiene pessoal.

A Hypermarcas, fundada em 2000, consolida algumas das principais marcas de diversos setores do mercado de consumo, como Assolan, Monange, Paixão, Risqué, Lucretin, Benegrip, Apracur, Doril, Lisador, Engov, Gelol, Zero-Cal, Bozzano e Cenoura & Bronze.

O grupo brasileiro já vinha apontando a possibilidade de novas aquisições, buscando ampliar seus negócios para concorrer com gigantes internacionais como Unilever e Procter & Gamble.

A Hypermarcas realizou uma série de aquisições desde sua criação, entre elas a empresa de cosmésticos Niasi há cerca de um ano por R$ 366 milhões e a farmacêutica Farmasa em junho de 2008, com pagamento em ações.


Fonte: FOLHA - Reuters

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