Segundo informações da Defesa Civil, dos quatro imóveis demolidos três já estavam totalmente destruídos pela explosão, enquanto um estava comprometido, sem chance de recuperação. A residência foi demolida pela própria Defesa Civil na tarde de hoje.
Já as casas liberadas, passavam por limpeza por volta das 13h. De acordo com o órgão, após a limpeza, as famílias poderão retornar. A previsão é que o retorno aconteça ainda hoje.
A Defesa Civil afirmou ainda que os moradores dos cinco imóveis interditados devem fazer a retirada dos pertences ainda hoje. Três caminhões da prefeitura estão à disposição dos moradores, informou a Defesa Civil. Após a retirada, os moradores não poderão entrar nos imóveis.
A explosão ocorreu por volta das 12h40, na rua Américo Guazzelli, destruindo quatro imóveis e causando as mortes de Ana Maria Martins, 58 --que trabalhava como faxineira no imóvel--, e de Denian Castellani de Sousa, 41, primo do proprietário do estabelecimento comercial.
O Corpo de Bombeiros aponta que devido à proporção da explosão --que causou danos em um raio de 80 metros--, há indícios de que os fogos eram fabricados no local. De acordo com a Polícia Civil, a loja não possuía alvará para a comercialização ou fabricação de fogos de artifício.
A perícia, que acontece nesta sexta deve confirmar ou descartar as suspeitas dos bombeiros. De acordo com o delegado titular do 3º DP de Santo André (onde o caso será investigado), Alberto José Mesquita Alves, caso seja confirmado que funcionava uma fábrica clandestina de explosivos no local, o dono do imóvel poderá ser indiciado por homicídio culposo (sem intenção).
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o dono do imóvel, Sandro Luiz Castellani, 40, e sua mulher estão sendo procurados, mas apenas para averiguação. Nenhum dos dois é considerado foragido da polícia.
Fonte: FOLHA
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