No Hemisfério Norte pior fase da epidemia vai chegar com o inverno.
Dez centros de pesquisa estão testando a vacina em voluntários.
Nos Estados Unidos, onde a pior fase da epidemia ainda vai chegar, cientistas americanos desenvolveram uma vacina contra a nova gripe, em Baltimore, no estado de Maryland, os testes com voluntários.
Ninguém queria que fosse assim, mas diante da necessidade ela virou desejo de cientistas, pesquisadores, médicos de boa parte do mundo. Saiu a vacina de combate a pandemia de gripe H1N1.
O voluntário Tibo Van Derdoes, 69 anos, explica porque se candidatou a servir de cobaia para o teste da mais nova vacina. "Eu achei que poderia ser uma valiosa experiência para mim e para a sociedade", disse.
Não é qualquer um que pode participar. Peso, altura, temperatura, pressão arterial, teste de sangue. É o check-up completo para saber se o voluntário está bem fisicamente e evitar que algum problema de saúde comprometa o resultado dos testes.
Um hospital na cidade de Baltimore, no estado de Maryland, é um dos dez centros de pesquisas dos Estados Unidos que estão testando em voluntários a vacina contra a nova gripe. E os primeiros resultados devem sair em um mês. A tempo de fazer qualquer mudança na vacina para torná-la mais eficiente, antes da vacinação em massa prevista para meados de outubro, antes de o inverno chegar no hemisfério norte.
Doutor Chen é um dos coordenadores dos testes e está otimista, sobretudo, depois de acompanhar como o vírus da nova gripe se comportou no Brasil. "O vírus que vemos agora circulando no hemisfério sul não apresentou mudanças em relação àqueles que selecionamos aqui nos Estados Unidos para fazer a vacina", explica.
Primeiro os idosos. Por último as crianças. Em um mês será possível descobrir se o que está dentro do vidrinho será capaz de derrotar, mesmo, a nova gripe.
Fontes: G1- Globo
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