Maringá (PR) confirma mais uma morte por gripe suína

Aumenta casos de H1N1 no Paraná

A Secretaria Municipal de Saúde de Maringá confirmou neste sábado mais uma morte em decorrência da gripe suína --a gripe A (H1N1). Esta foi a segunda morte causada pela gripe no município. Com isso, o número de óbitos no Estado chega a 32 e, no país, a pelo menos 170. A vítimas foi uma mulher que teve filho a poucos dias.

Segundo o secretário de Saúde do município, Antônio Carlos Nardi, a mulher tinha 24 anos e não tinha nenhum histórico de doença preexistente. Ela estava internada em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da cidade há vários dias em estado grave e morreu na tarde de ontem.

O secretário disse ainda que a confirmação de que a paciente estava com gripe suína só foi possível hoje pela manhã, com o resultado dos exames realizados pelo Lacen (Laboratório Central do Estado), em Curitiba.

A morte ainda não foi contabilizada no boletim oficial da Secretaria Estadual de Saúde divulgado ontem com 31 mortes confirmadas no Estado. De acordo com informações da assessoria de imprensa da Secretaria, casos de morte por gripe A só são confirmados oficialmente após passar por uma análise da equipe técnica e por meio dos boletins oficiais. O próximo boletim será divulgado pelo órgão na segunda-feira.

Outros casos

Hoje pela manhã a Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina também confirmou mais duas mortes em decorrência da gripe suína --a gripe A (H1N1). As vítimas são mulheres e não estavam grávidas.

Ontem, as secretarias de Saúde de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul divulgaram a confirmação de, ao todo, mais 26 mortes. Em São Paulo, o número de óbitos chegou a 69 --o Estado tem o maior número de vítimas do país.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Fonte: FOLHA

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