Número de mortes no país sobe para, ao menos, 488.
As secretarias de Saúde de São Paulo, Paraná, Rio e Rio Grande do Sul confirmaram nesta sexta-feira, ao todo, mais 81 mortes em decorrência da gripe suína --a gripe A (H1N1). Somente em São Paulo, o total de óbitos saltou de 134 --conforme balanço do último dia 11-- para 179 nesta sexta-feira. Com as confirmações, o número de mortes no país sobe para, ao menos, 488.
No Paraná, foram confirmadas mais 23 mortes, e o total subiu para 142 no Estado. Já o Rio Grande do Sul anunciou mais nove óbitos, elevando para 93 o número de vítimas.
No Rio de Janeiro, o total de vítimas já chega a 47, com as quatro novas confirmações desta sexta-feira.
Mais cedo, Santa Catarina havia confirmado a 11ª morte no Estado --que está em situação de emergência desde o dia 3 de agosto devido à doença.
São Paulo é o Estado com o maior número de mortes no país em decorrência da gripe A (H1N1), com 179 óbitos confirmados. O Paraná é o segundo em número de vítimas (142), seguido pelo Rio Grande do Sul (93), Rio (47), Santa Catarina (11), Minas (8), Paraíba (2), Bahia (1), Pará (1), Rondônia (1), Mato Grosso do Sul (1) e Amazonas (1), além do Distrito Federal (1).
Emergência
A Prefeitura de Florianópolis (SC) decretou nesta semana situação de emergência para conter o avanço da gripe A (H1N1) na cidade. Segundo a secretaria de Saúde de Florianópolis, a medida visa evitar a disseminação do vírus na cidade, considerada um importante polo turístico nacional.
Desde o dia 3 de agosto, o Estado está em situação de emergência devido à doença --decreto válido por 180 dias. Além de Florianópolis, outras 19 cidades catarinenses também decretaram situação de emergência devido à gripe, segundo a Defesa Civil do Estado.
Alerta mundial
Nesta sexta-feira, a diretora da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan, pediu à comunidade internacional que se prepare para uma provável segunda onda da gripe suína. Chan destacou ainda que os governos devem se preparar para o fornecimento de vacinas.
"Não podemos dizer que o pior já passou ou está a ponto de passar", declarou Chan, em uma mensagem de vídeo gravada e exibida na abertura de um congresso em Pequim sobre a gripe na região Ásia Pacífico.
"Devemos nos preparar para qualquer surpresa que nos reserve este novo vírus caprichoso (...) uma mutação constante e imprevisível é o mecanismo de sobrevivência do mundo microbiano", completou. "Também devemos nos preparar para uma segunda, e inclusive uma terceira, onda como aconteceu em pandemias anteriores".
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Fontes: MS- FOLHA
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