Governo confirma mais dois casos de gripe suína em SP

Subiu para 25 o número de casos confirmados de gripe suína --influenza H1N1-- no Brasil, informou o Ministério da Saúde na noite desta quarta-feira. De acordo com o último boletim da pasta, foram confirmados mais dois novos casos em São Paulo, elevando para 11 o total no Estado.

Ontem, o órgão já havia confirmado dois casos de contaminação no Estado do Rio, onde o número de casos confirmados por gripe suína chega a sete.

Os dois pacientes de São Paulo voltaram recentemente de viagens aos Estados Unidos. Eles estão internados e passam bem, segundo o Ministério da Saúde.

Os 25 casos foram registrados nos Estados de São Paulo (11), Rio (7), Santa Catarina (4), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (1) e Tocantins (1).

Dos casos confirmados, sete são de transmissão autóctone --dentro do território nacional--, todos vinculados a pacientes procedentes de viagens ao exterior. "Desse modo, a transmissão no Brasil é limitada e não há evidência de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus da Influenza A (H1N1)", afirmou o ministério, em nota.

Outros 44 casos suspeitos estão sendo acompanhados em dez Estados e no Distrito Federal. O aumento no número de casos ocorreu devido à extinção da definição de caso "em monitoramento", decisão aprovada pelo Grupo Executivo Interministerial para Pandemia de Influenza, em reunião na última segunda-feira (1).

Até esta quinta-feira, 386 casos foram descartados no Brasil.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

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