
Manifestantes antigoverno se reúnem em Bancoc para ouvir discurso do líder oposicionista Jatuporn Promphan
O primeiro-ministro da Tailândia, Abhisit Vejjajiva, decretou estado de emergência na capital, Bangcoc, neste domingo (12) após manifestantes continuarem os protestos que na manhã de sábado impediram a realização da cúpula de países asiáticos.

Manifestantes atacam carro do primeiro-ministro tailandês nas ruas de Bangcoc neste domingo (12) (Foto: Reuters)
Centenas de opositores do governo tomaram as ruas da capital assim que o estado de emergência foi anunciado e o carro em que estava o próprio primeiro-ministro foi atacado (veja no vídeo acima). Os manifestantes também dominaram ônibus públicos na tentativa de bloquear as principais ruas da cidade.
Eles são apoiadores do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que foi deposto em um golpe militar de 2006 por alegações de corrupção e abuso de poder. Quem o defende diz que Abhisit, que governa há quatro meses, não foi eleito pelo povo e deve deixar o poder para que novas eleições sejam feitas.
O estado de emergência proíbe aglomerações de mais de cinco pessoas, reportagens consideradas ameaçadoras à ordem pública e permite ai governo convocar o Exército a qualquer momento. Mas, segundo a agência de notícias Associated Press, há sinais de que o governo talvez não consiga conter os protestos. Repórteres da agência relatam a fúria dos manifestantes, que carregavam pedra e paus.
"Eu acredito que as pessoas têm visto o que acontece comigo. Que os manifestantes tentaram me agredir e destruir o carro", disse Abhisit numa aparição na TV.
O porta-voz do Exército, coronel Sansern Kaewkamnerd, disse que soldados e a polícia estavam se posicionando em 50 pontos chave da cidade, incluindo estações de ônibus e trem. Cerca de 400 soldados fazem a proteção do rei Bhumibol Adulyadej, no palácio Chitralada, mas acredita-se que a família real esteja na residência de praia.
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