Presidente do Paraguai, Fernando Lugo, faz entrevista coletiva para anunciar paternidade
A queda de 16,1 pontos percentuais foi constatada por uma pesquisa de opinião publicada nesta quinta-feira pelo jornal "Última Hora".
Lugo reconheceu na segunda-feira passada (13) a paternidade de Guillermo Armindo Carrillo, nascido em 4 de maio de 2007, cinco meses após ele renunciar ao clero --em 21 de dezembro de 2006-- para se lançar na política.
Quando engravidou a mãe do menino, Viviana Carrillo, 26, Lugo era bispo emérito de San Pedro, um dos departamentos (Estados) mais pobres do Paraguai.
Segundo o jornal, o instituto de pesquisa Serviços Digitais S.A. perguntou, por telefone, a opinião dos paraguaios sobre Lugo e se votariam nele de novo, antes e depois de 13 de abril, dia em que o presidente admitiu publicamente a paternidade.
Antes disso, Carrillo já havia entrado com um processo reivindicando o reconhecimento da paternidade por Lugo.
Antes do escândalo, 64,14% dos consultados disseram considerar Lugo um governante honrado, proporção que caiu para 48,04% após ele reconhecer que teve relações com a jovem.
Outro segmento do estudo revela que 40,85% disseram que votariam novamente em Lugo para presidente antes de esse caso vir à tona, índice que caiu para 32,35% depois.
"O reconhecimento de Lugo de sua paternidade produziu forte impacto na sociedade paraguaia e afetou a percepção a respeito da credibilidade na honra do governante e nas intenções de voto ao mesmo", ressalta o relatório.
A pesquisa, com uma amostra de 665 entrevistados e tem nível de confiança de 95%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário