O capitão do navio Maersk Alabama, Richard Phillips, que ficou quatro dias refém de piratas somalis e foi resgatado nesta quarta-feira, disse que os verdadeiros heróis do caso foram os oficiais da Marinha que conseguiram resgatá-lo e matar os três piratas que estavam com ele.
"Eu fiquei apenas com os créditos. Os verdadeiros heróis são da Marinha, os oficiais, aqueles que me trouxeram para casa", disse Phillips em conversa telefônica com o presidente e executivo-chefe da Maersk, John Reinhart, segundo a agência de notícias Associated Press.
Phillips está à bordo do USS Boxer, um dos três navios da Marinha americana que estavam próximos ao bote salva-vidas onde ele ficou refém dos piratas somalis. Ele passou por exames médicos no local e agora está descansando. Os oficiais de outro navio, o USS Bainbridge, foram os responsáveis pelo resgate.
O capitão foi resgatado neste domingo, após ser constatado que os piratas estavam prestes a matar Phillips. "Eles apontaram as AK-47 para o capitão", disse o segundo o vice-almirante William Gortney, chefe do Comando Central da Marinha americana. Segundo ele, a ordem de atacar e matar os piratas veio diretamente do presidente Barack Obama.
Ele ainda informou que o comandante do navio de guerra USS Bainbridge, que se encontrava a no máximo 30 metros do bote salva-vidas onde estavam o Phillips e os piratas, deu a ordem de disparar ao considerar que o perigo era "iminente".
A rede de televisão CNN relatou que o resgate aconteceu depois de Phillips ter se jogado do bote salva-vidas no qual era mantido refém, e em seguida integrantes da Marinha americana dispararam contra os piratas.
Ao fim da ação, Phillips foi resgatado sem ferimentos, e três piratas morreram. Um quarto pirata, que estava à bordo do USS Bainbridge para negociar a liberação do capitão, foi preso em seguida.
Pouco antes das declarações de Gortney, Obama informou que os Estados Unidos estão "decididos" a combater a pirataria na costa da Somália. "Continuamos decididos a deter o aumento da pirataria nessa região", frisou Obama, de acordo com nota divulgada pela Casa Branca.
Ele ainda congratulou o capitão Phillips, dizendo que a coragem do capitão é um "exemplo" para os americanos.
O capitão foi sequestrado na quarta-feira passada, depois de quatro piratas terem abordado o cargueiro Maersk Alabama, conduzido por ele rumo ao porto de Mombaça (Quênia) com uma carga de contêineres de comida do Programa Mundial de Alimentos da ONU.
Porém, os tripulantes da embarcação conseguiram reagir e retomar o controle do navio. Então, Phillips se ofereceu para ficar como refém para garantir a segurança do restante da tripulação.
Atualmente, há mais de 250 reféns nas mãos de piratas somalis, muitos deles de nações pobres como Bangladesh, Paquistão e Filipinas --o país com maior número de sequestrados, 92.
Obama autorizou matar piratas para salvar capitão, diz oficial
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu autorização para que a Marinha matasse neste domingo os piratas somalis que mantinham o capitão Richard Phillips como refém, informou um oficial da Marinha à agência de notícias Associated Press.
Segundo o vice-almirante William Gortney, chefe do Comando Central da Marinha americana, a ordem foi dada por Obama após ser constatado que os piratas estavam prestes a matar Phillips. "Eles apontaram as AK-47 para o capitão", disse Gortney.
Ele ainda informou que o comandante do navio de guerra USS Bainbridge, que se encontrava a no máximo 30 metros do bote salva-vidas onde estavam o Phillips e os piratas, deu a ordem de disparar ao considerar que o perigo era "iminente".
O vice-almirante explicou que a Casa Branca deu "autoridade e ordens muito claras" para agir caso a vida do capitão do Maersk Alabama estivesse em perigo.
Ao fim da ação, Phillips foi resgatado sem ferimentos, e três piratas morreram. Um quarto pirata, que estava à bordo do USS Bainbridge para negociar a liberação do capitão, foi preso em seguida.
Gortney disse ainda que Washington tinha rejeitado as negociações com os piratas. "Houve um pedido para pagar um resgate. O valor exato, não tenho certeza, mas estou certo de que era uma quantia importante. A política do governo dos Estados Unidos é a de não negociar", disse ele.
Resgate
A rede de televisão CNN relatou que o resgate aconteceu depois de Phillips ter se jogado do bote salva-vidas no qual era mantido refém, e em seguida integrantes da Marinha americana dispararam contra os piratas. Phillips foi conduzido a um navio de guerra da Marinha americana localizado a poucos quilômetros do litoral da Somália.
Vários navios ancorados na Academia Marítima de Massachusetts, onde Phillips se formou, fizeram soar hoje suas sirenes para celebrar sua libertação.
O capitão foi sequestrado na quarta-feira depois de quatro piratas terem abordado o cargueiro 'Maersk Alabama', conduzido por ele rumo ao porto de Mombaça (Quênia) com uma carga de contêineres de comida do Programa Mundial de Alimentos da ONU.
Porém, os tripulantes da embarcação conseguiram reagir e retomar o controle do navio. Então, Phillips se ofereceu para ficar como refém para garantir a segurança do restante da tripulação.
Atualmente, há mais de 250 reféns nas mãos de piratas somalis, muitos deles de nações pobres como Bangladesh, Paquistão e Filipinas --o país com maior número de sequestrados, 92.
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