Vítimas da Crise

Quem especula?

A área econômica solicitou ao BC e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um monitoramento na Cetip e na BM&F para saber exatamente quantas e quais empresas exortadoras especularam e perderam feio com derivativos.

Os prejuízos assustadores da Sadia e da Aracruz serviram de sinal de alerta para a possibilidade de outras empresas fazerem o mesmo esquema de alto risco.

As perdas da Sadia, que pode pedir concordata, afetaram a Previ – o poderoso fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, controlado pelos sindicalistas petistas.

Já as perdas da Aracruz afetaram os sócios do poderoso Banco Safra, que perdeu muito com a força da “marolinha”.

Problemático da vez

Praticamente todos os bancos de médio e pequeno porte do Brasil foram duramente afetados pela “marolinha” da crise global.

Ontem, nos bastidores do mercado, a mais comentada era a crise de liquidez do Banco Votorantim – que suspendeu operações de crédito.

O Panamericano, de Silvio Santos, fora a estrela do noticiário macabro da crise, no dia anterior.

Muita perda

A BM&FBovespa e a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia elevaram ontem, pela terceira vez em uma semana, a exigência de margens para negócios com derivativos e contratos a termo, agora de 15%.

O objetivo é dar mais segurança ao mercado e reduzir o risco dos investidores.

Até porque a fuga de dinheiro do Brasil cresce a cada dia.

Estrangeiros têm vendido suas ações na bolsa para fazer caixa em razão da crise.

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