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EUA - Eleições e o Brasil
Obama traz possibilidade de equilíbrio global, avalia FHC
Ex-presidente diz que McCain pode ser mais vantajoso para o Brasil, mas democrata tem nova abordagem mundial.
SÃO PAULO - Em palestra sobre as eleições nos Estados Unidos, realizada em São Paulo na noite desta quarta-feira, 13, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que o candidato democrata Barack Obama sinaliza em suas propostas uma nova possibilidade de organização global cooperativa. "O candidato Obama, até por sua biografia, sinaliza uma possibilidade de soft power, de equilíbrio", declarou FHC, na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).
O ex-presidente também apontou que o republicano John McCain, em um ponto de vista estritamente brasileiro, principalmente em relação ao comércio, pode oferecer melhores oportunidades. Mas FHC destaca que Obama parece indicar a possibilidade de uma nova abordagem no sistema político mundial, que em sua opinião passa por uma crise.
Fernando Henrique ressaltou as debilidades das Nações Unidas para dirigir instituições como o FMI e o Banco Central, e resolver as novas questões globais. "Precisamos de um novo pacto global, e a nova liderança dos Estados Unidos terá que enfrentar esse problema", declarou.
A opinião do ex-presidente foi endossada pelo ex-ministro e ex-embaixador Rubens Ricupero, que afirmou que McCain parece ter uma posição de enfrentamento, enquanto Obama mostra uma posição de cooperação.
Também compondo a mesa, o ex-ministro Sérgio Amaral comparou as visões econômicas dos dois candidatos. Ele destacou que em posições comerciais, o republicano pode ser mais vantajoso para o Brasil, e ressaltou que os dois candidatos terão que adotar novas políticas em relação à América Latina. Ele explicou que o continente passou por diversas mudanças nas últimas décadas, o que obrigará o novo governo americano a rever sua atuação na região.
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